Arlindo Gomes e o PSD, queixam-se do que?...

A notícia hoje publicada no DN-Madeira confirma o que temos vindo a afirmar de alguns anos a esta parte, relativamente a saúde financeira do Município de Câmara de Lobos.

Alias, já em Maio deste ano, por altura da votação das contas referentes a 2009, tínhamos mostrado a nossa insatisfação pelos medíocres resultados financeiros deste Executivo PSD, que teve uma miserável taxa de execução orçamental que não ultrapassou os 40% e onde as dividas a fornecedores continuavam a consumir 13,5 Milhões de Euros, muitas vezes decorrentes de juros de mora em obras ainda por pagar, isto para não falar dos mais de 10 Milhões de dívidas a banca.

O que não compreendo são as queixas encapotadas do Presidente da Câmara que nunca dá a cara para as assumir. É inaceitável a sua falta de coragem! Utiliza certos canais na comunicação social para fazer passar estas informações para ver o que é que acontece, numa política de cobardia pura. Que sem dúvidas nenhumas, marcam está sua governação. Não dá a cara, esconde-se no seu gabinete, inacessível como é acusado pelos câmara-lobenses.

Já no passado dia 16 de Outubro, data em que se comemorou mais um aniversário do Município, eu já tinha alertado para aquilo que considerei de discurso incompleto do Presidente da Câmara nesse dia, em que apenas só culpabilizou o Executivo Socialista que Governa o País pelos cortes nas verbas transferidas para as autarquias, como se fosse este o único dos males que aflige Câmara de Lobos, o que não é verdade, esquecendo de fazer qualquer referência ao Governo Regional que até agora não cumpriu com os seus compromissos assumidos através de contratos-programa, repetindo-se assim o que aconteceu em 2009, provocando os graves transtornos de tesouraria que hoje vem a público.

Mas para mim, a culpa não é só dos Governos de Sócrates e de Jardim! É também do próprio Arlindo Gomes que tem desbaratado verbas importantes, numa gestão quase danosa do Concelho. Exemplo disto são os 23 Milhões de Euros que se arrisca a devolver por má aplicação de fundos comunitários num Caminho Agrícola, o endividamento desnecessário por causa da Biblioteca Municipal e de outras obras de carácter e utilidade duvidosos ou que nunca vieram a ser postas no terreno e claro as opções erradas em investimentos sem retorno ou mal exploradas, como é o caso dos Mercados Municipais.

Isto quando se assiste no Concelho a grandes dificuldades de circulação viária, tendo em conta a grave degradação dos pavimentos das estradas do Concelho e a falta de Estradas estruturantes, como o são a ligação entre Câmara de Lobos (Concelho) e a Freguesia do Curral das Freiras, a Estrada do Pedregal, etc, etc… Isto para não falar da necessidade de equacionar planos de revitalização do comercio nos principais núcleos em Câmara de Lobos e no Estreito, potenciando a atractividade turística de um Concelho que pelos visto está sem rumo…

Se a situação não fosse tão grave eu até dava gargalhadas, as declarações ontem proferidas pelo deputado do PSD-M, Orlando Pereira, que queixou-se das oposições no Concelho, apelidando-as de “agitadores”. Quando na verdade, o senhor deputado deveria era sim estar preocupado com aquilo que o seu Governo Regional ainda não cumpriu e que deveria de cumprir…

Pela minha parte em representação do CDS, continuaremos a trabalhar para que de alguma forma se possa mudar este actual estado da situação, que há muito é extremamente preocupante, tendo em conta o hipotecar do futuro que está governação PSD está a provocar.

Fica aqui uma recomendação aos Autarcas do PSD-M e aos outros do que é uma Autarquia a funcionar como deve de ser. Fica aqui o Exemplo de Ponte de Lima!...

Imagem: DN-Madeira

Para memória futura!: PS-Madeira já defendeu recentemente a extinção do cargo de Representante da República

Mais uma vez o PS-Madeira não sabe o que quer!...

Ora quer ora não quer revisão, quem os entende!...

E depois aparecem a tentar encontrar contradições nos outros (veja-se aqui e aqui), quando estes em mais um acto incongruente acabam por abandonar definitivamente aquilo que há anos supostamente vinham defendendo, sabe-se lá por que!... Ou pelo menos com uma fraca justificação...

Fica aqui para memória futura, as últimas declarações dadas pelo Deputado do PS-Madeira na Assembleia da República, ao DN-Madeira, em 12 de Outubro de 2010 (portanto a cerca de uma semana atrás), quando este soube da intenção do CDS-Madeira de apresentar também uma proposta para a Revisão Constitucional que aí vem:

«...O socialista madeirense Luís Miguel França diz que o PS regional tem ideias claras sobre a revisão constitucional. O partido criou recentemente uma comissão presidida por Pedro Silva Pereira para delinear a proposta socialista e Luís Miguel França, em conjunto com os congéneres açorianos, promete tentar sensibilizar o partido para estas ideias. E que propostas são essas? "Para nós o crucial é a extinção do cargo de Representante da República", afirma ao DIÁRIO. A solução, segundo o deputado, passa por atribuir os poderes ao Presidente da República. "Acredito que o PS é um partido autonomista e como tal estará certamente aberto ao diálogo sobre esta matérias", defende Luís Miguel França. Se isso não acontecer, PS-M e PS-A podem unir-se em torno de uma terceira proposta de Constituição com cunho insular...»

Afinal ficam aqui as seguintes questões:

O PS-Madeira tem ideias claras e verdadeiras convicções sobre as necessárias alterações que no âmbito da Autonomia são necessárias fazer em sede da Constituição?

Não era supostamente está ser uma das razões para a criação da Plataforma Democrática?

Querem ou não serem um Partido Autonomista, sem os habituais e envergonhantes "agachamentos" a Lisboa?

Por isso não me venham com a conversa de que é só cá que se combate o Regime Laranja do PSD-Madeira. É também em Lisboa e o PS-Madeira perde aqui uma excelente oportunidade...

O CDS-Madeira, tem ideias diferentes do CDS-Nacional sobre estas questões, mas essas diferenças não nós inibem de apresentar as nossas propostas e cá estão. Primeiro a Madeira!...

Mais uma vez o PS-Madeira fica de fora de uma discussão importante para o futuro da nossa Autonomia por opção própria. Fica aqui o registo...

E agora? Será que o PS-Madeira vai ter o seu Deputado na AR, a votar favoravelmente estas propostas do CDS-Madeira?...

Veremos!...

Imagem: Google

PS-Madeira com receio do CDS-Madeira(?): sinal de que estamos a crescer!...

Estranhamente desde ontem tenho vindo a assistir a uma nova obsessão por parte dalguns dirigentes socialista da praça, desta vez tendo como alvo preferencial o José Manuel Rodrigues e o CDS-Madeira.

Já vi escrito coisas do tipo: “… CDS, partido a funcionar em piloto automático…”, “…JMR vive no mundo do Oz…”, “…JMR quis ser estrela da política Nacional e não logrou…”, etc, etc…

De facto o PS-Madeira, deixou cair de vez a mascara da “PD” e atirou-se de vez ao CDS. Tudo porque sabem que o CDS está em forte crescimento na RAM. E como a eles só lhes interessa gerir os poucos lugares que tem em vez de serem uma oposição verdadeira e credível ao PSD-M, lançam-se sobre o CDS-M, que lhes ameaça acabar com parte dos arranjinhos e os lugarzinhos!!!...

Aterrorizados com este cenário eleitoral que se desenha para 2011, de forte queda socialista e de subida acentuada do CDS, esquece a ideia da Plataforma abstracta e inconsequente para atacar o Partido que afinal poderá ser claramente a alternativa que faltava nesta terra ao poder laranja. Sim porque se o PSD-M perder mandatos esses vão ser para o CDS, o único Partido que no fim de contas começa a entrar pelo eleitorado não só dos descontentes do PS-M, mas também do PSD-M.

Ao contrário do que se tem assistido ao longo de anos no PS-Madeira, o CDS-Madeira começa a consolidar uma dinâmica partidária que conjuga em várias frentes uma boa performance política, indo ao encontro do desejado pelos eleitores e sem divisões internas que o fragilizem e descredibilizem como acontece com o PS-Madeira.

Num ano em que a Madeira necessitou de uma voz forte na Assembleia da República na defesa dos seus interesses, teve a presença e a voz acertada de José Manuel Rodrigues, que eleito nas últimas eleições legislativas nacionais para esse fim, cumpriu como nenhum outro deputado eleito pela Madeira o seu papel. Nunca e ao contrário do que dizem os socialistas deixando de acompanhar a actualidade política regional e muito menos agachando-se ao poder de Lisboa (como tem sido feito em mandatos sucessivos pelos eleitos do PS e inclusive o seu actual líder, Jacinto Serrão) e muito menos ao poder laranja da Região, defendendo e bem os reais interesses da nossa Região.

Por cá ao contrário de mandatos anteriores, o CDS tem tido nesta legislatura com apenas dois mandatos, vários deputados que em sistema de rotatividade na Assembleia Legislativa da Madeira, tem valido muito mais do que os 7 socialistas. Nenhum dos nossos entrou calado e saiu mudo! Com os nossos deputados regionais várias tem sido as áreas de actuação com conhecimento profundo das temáticas em debate, veja-se o trabalho nas áreas do ensino, da saúde, das finanças e economia regionais. Basta ler algumas notícias e ver a enorme produção legislativa feita e conhecer também as novas adesões que o CDS teve a conta disto, para perceber o bem que se tem trabalhado, em prol dos Madeirenses.

A isto juntasse o trabalho autárquico que aproximou e muito o CDS das pessoas, no tocante aos seus problemas do dia-a-dia. A proximidade dos Autarcas, mais-valia recentemente conquistada, fez trazer ao conhecimento público muitos problemas escondidos, abafados que o PS-M como oposição nunca soube ou quis ajudar a resolver. Este trabalho de proximidade ajudou a consolidar este crescimento que se vive no Partido, que hoje já tem Concelhias eleitas ou com eleições marcadas em 9 dos 11 Concelhos da RAM, onde se inclui o Porto Santo e Machico, territórios que ao longo de anos foi de difícil penetração para nós. Crescemos e isso assusta os nossos adversários…

Por isso o CDS-Madeira, não recebe lições, nem reconhece ao PS-M, qualquer moral, sabedoria política ou coerência para questionar a nossa estratégia política! Era o que faltava vindo de um Partido, que nunca se entendeu internamente e que hoje diz uma coisa e amanhã o seu contrário.

O PS-Madeira, deve de facto preocupar-se consigo próprio antes de preocupar-se com os outros. As suas fragilidades, incoerências e fracas lideranças, não são exemplo para ninguém e muito menos projecto político que se possa considerar de alternativa, aos olhos dos eleitores.

Os Madeirenses já perceberam, que há mais vida na Oposição para além do PS-Madeira e para o ano vão ver isso!...

PS-Madeira manda as urtigas a “Plataforma” dita “Democrática” e ataca o CDS-Madeira

Como pode o Partido Socialista da Madeira querer de facto uma suposta Plataforma que congregue a sua volta outros Partidos e sociedade civil, se os seus dirigentes apercebendo-se da maré positiva em torno do bom trabalho do CDS e do seu líder e com os ciumeis que lhes são característicos e habituais (veja-se o que se passa dentro dessa casa!), tornam o José Manuel Rodrigues também num alvo político(?) É com este terrorismo político que julgam vão conseguir o sim do CDS?...

A resposta é simples e já foi denunciado. O PS-Madeira depois de ver frustrada a sua tentativa de acordo com o PSD-M, para uma nova lei eleitoral para a Madeira, que pura e simplesmente colocaria de fora os Partidos mais pequenos (BE, PND e MPT), julgou que com esta ideia abstracta da plataforma conseguia enganar toda a restante oposição, manietando-a e subjugando-a, para que esta condicionada não levantasse a sua voz contra este PS-M, que é a favor das medidas de austeridade que desde Maio vão dando cabo do País e claro da Região, que como se não bastasse a má governação do PSD-M, tem de levar com está má governação do PS na República.

Acontece é que o PS-M, desespera pelo sim do CDS e perdendo a paciência e fazendo contas a vida, decide está semana dar cabo da tal Plataforma, atacando o CDS nas redes sociais e nos blogs como temos vindo a assistir.

Por isso é por demais evidente que hoje o PS matou de vez a Plataforma plural e com todos, que mentirosamente disse algum dia querer.

Hoje se existir qualquer coisa parecida com uma “PD”, será apenas e só, uma Frente de Esquerda, com o seu Partido Satélite atrelado, fazendo com isto um favor ao PSD-M e ao Alberto João Jardim.

Se é com isto que querem combater o Jardinismo, de facto é melhor irmos sozinhos a luta, pelo menos as nossas convicções não são engavetadas para abafar Partidos que a muito deixaram de ser alternativa a este regime!!!...

Imagem: Google

O PS-Madeira é contra a aplicação do PEC III na Madeira mas não é contra o mesmo no resto do território Nacional. Incongruências!...

O PS-M não é contra o conjunto de medidas anunciadas pelo Governo do PS na República como já foi afirmado por alguns seus dirigentes e que como sabemos tem fortes implicações na RAM, sendo que deverá reduzir verbas para as Regiões Autónomas e Autarquias.

Porém este PS-M é a favor de que o Governo Regional do PSD não aplique na RAM o pacote de austeridade, utilizando os instrumentos de que dispõe e que a Autonomia lhes dá. Neste principio o PS pede o que o CDS e outros Partidos (julgo eu?) também pedem, a diferença é que pelo menos o CDS não concorda com o pacote do PEC III de Sócrates e por consequência também não o quer por lá e por cá.

E é aqui que o PS-M, passa a populista e a demagógico, quando sabendo que as medidas anunciadas implicam cortes na receita regional e pede que o Governo Regional com menos verbas esqueça a aplicação dessas medidas por cá. No meu entender o PS-M esta a ser incongruente, porque não se pode defender medidas desta natureza por lá e por cá não. O PS-M para validar esta ideia de que o Governo Regional não deveria aplicar as medidas de Sócrates também deveria ser contra as medidas, mas como sabe, é a FAVOR!

Se é a favor o resto é conversa de conveniência que não cola!...Agora não confundam as questões. Uma coisa é a má governação PSD da Madeira, a qual TODOS na oposição tem a obrigação de denunciar e combater e que em abono da verdade todos os Partidos a sua maneira o tem feito e outra é querer ou defender medidas como as anunciadas por Sócrates querendo que de forma diferente estas sejam aplicadas nas parcelas do País em função dos governos que lá estão. Isso é demagógia e o Povo não vai na conversa...

Imagem: PS-Madeira