sábado, 12 de dezembro de 2009

Esquerda radical madeirense com dores de cotovelo!...

Há certos políticos madeirenses nomeadamente de uma esquerda radical, que ainda não se conformam com os últimos resultados eleitorais do CDS na Madeira. A conta disso continuam culpar a certa comunicação social regional pelos seus insucessos eleitorais, como se na Madeira algum jornal tivesse tanta influência assim para determinar o voto dos Madeirenses?!!... As tretas habituais de quem ainda não percebeu que o mal esta nas suas políticas, que não mobilizam o eleitorado regional.

Na verdade e aqui já o referi, há de facto uma tentativa clara e até deliberada de se tentar abafar o trabalho dos diversos eleitos e dirigentes do CDS na Região. Há sim um jornal, esse sim, com um grande número de leitores que tem marginalizado as iniciativas políticas do CDS, quer Regionais, quer locais, privilegiando fortemente a esquerda e em especial dessa esquerda que hoje se queixa do tratamento dado a direita e claro aos sensacionalismos desses e da direita radical. Isto para não falar da TV, que também a muito só da destaques ao PSD, ignorando os restantes Partidos da RAM.


Por isso, acho que melhor do que andarem a "esfregar o braço com dores", o melhor a fazer é mudarem de alvos e de políticas, poderão assim, se calhar ter melhor sorte!...


Ahhh!... E já agora arranjem gente mais bem educada, melhor que este vosso representante, olhem que só isso por vezes faz a diferença!...



Alguém viu este Deputado ontem na AR?...

Alguém viu o deputado do PS-Madeira, Luís Miguel França na Assembleia da República ontem?

Parece que o filme se repete!... Mais um que se esqueceu do Povo que o elegeu!...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

José Manuel Rodrigues cumpre a sua promessa

Tal como foi sempre afirmado pelo líder do CDS/PP da Madeira: "...a Madeira está primeiro, a frente dos interesses partidários..." Promessa feita e até agora cumprida.

Digo isto tendo em conta a notícia do Diário Digital que refere que o Parlamento aprovou hoje, na especialidade, a proposta do PSD de alteração ao Orçamento do Estado para 2009 para que a Madeira possa contrair um endividamento de até 79 milhões de euros.


A proposta do PSD foi aprovada com os votos favoráveis da bancada social-democrata e do deputado do CDS-PP eleito pela Madeira, José Manuel Rodrigues.


PS, CDS-PP, BE, PCP e PEV abstiveram-se.


Pena é que o deputado socialista não tenha tido a mesma postura. O PS-M, continua a ter mais uma vez gente que vai para Lisboa esquecendo-se de quem o elegeu.


Para já os meus parabéns ao José Manuel Rodrigues pela coerência.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Oposição poderá impor ao Governo novos fundos para a Madeira

Hoje também é conhecido através do Diário Económico, que os partidos da oposição preparam-se para aprovar uma alteração à lei das finanças regionais que vai dar mais dinheiro à Madeira.

Tendo em conta o que já na passada Sexta-Feira os Partidos da Oposição conseguiram, quer com o Código Contributivo da Segurança Social, quer com o Pagamento Especial por Conta é de esperar novos entendimentos que julgo desta vez serão também benéficos para a Região.


Fica aqui o link a noticia que interessa acompanhar.


Um artigo de Opinião a não perder de JMR

«O Governo, o Código e as viagens

A nova configuração parlamentar e partidária saída das eleições de 27 de Setembro, por vontade dos portugueses, criou condições para a abertura de um novo ciclo politico e para uma nova forma de governar Portugal. Com o fim da maioria absoluta do PS o centro das decisões politicas deixou de estar, exclusivamente, na Presidência do Conselho de Ministros e passou a estar, em grande parte, na Assembleia da República. É pelo Parlamento que vão passar as grandes decisões que têm que ser tomadas nos sectores económicos e financeiros, nas áreas sociais ou no plano da Justiça. E, queira ou não este novo-velho Governo do PS, é no Parlamento que vai ter de dialogar, negociar e chegar a compromissos para que haja condições de governabilidade e de estabilidade politica no país. Os tempos do quero posso e mando já lá foram. E, se a nível do relacionamento com os parceiros sociais, o governo dá sinais de abertura para negociar e recuar em anteriores posições, como se vê na questão da avaliação dos professores, já no plano da negociação politica e parlamentar, o PS tarda em interiorizar que perdeu a maioria absoluta. É óbvio que o PS foi o partido mais votado e está mandatado para governar, mas nunca pode esquecer que os Orçamentos e a sua legislação, para ser aprovada, precisa da anuência de um ou mais partidos na Assembleia.


Assim, como não pode ignorar que, nalgumas matérias, é natural que as oposições se unam para corrigir algumas decisões erradas do anterior governo. Foi o que aconteceu na passada sexta-feira no Parlamento. Por proposta do CDS-PP foi possível suspender, por um ano, e sujeito a alterações, um Código Contributivo da Segurança Social que agravava e muito, as taxas pagas pelos trabalhadores independentes, pelos prestadores de serviços, pelos comerciantes, pelos agricultores e por trabalhadores com baixíssimos rendimentos como é o caso das bordadeiras da região, para além de taxar prestações pecuniárias como os subsídios de refeição, as despesas de transporte, os subsídios de penosidade e, imagine-se, os próprios abonos para falhas, Este Código Contributivo que deveria entrar em vigor a 1 de Janeiro, e felizmente foi suspenso, seria mais um duro golpe nos sectores produtivos e na vida das pequenas e médias empresas, bem como nos rendimentos das famílias. Como o CDS/PP sempre disse, apesar do Governo negar, este seria um aumento de impostos encapotado que lesaria milhares de empregadores e trabalhadores. Depois da suspensão o Governo acabou por confirmar ao acusar as oposições de terem tirado ao Estado 600 milhões de euros de receita no próximo ano. Também na sexta-feira a Assembleia da República votou a suspensão do pagamento especial por conta e a revisão do decreto que procedeu à liberalização do transporte aéreo para a Madeira que não salvaguardou os direitos dos residentes e dos estudantes. Foram mais duas decisões que o CDS/PP sempre reclamou pela injustiça que representavam, sendo que no caso das passagens aéreas enquanto o PS e o PSD diziam em 2008 que o momento era histórico, o CDS já alertava para os aspectos negativos da legislação.


É evidente que estas medidas afectam a receita e a despesa do Estado, numa altura em que o défice atinge mais de 8 por cento, mas cabe ao Governo dialogar com as oposições para selar um pacto que nos conduza ao controlo do défice sem pôr em causa o mais importante e que é a retoma económica, a manutenção e criação de emprego e a melhoria das condições de vida das famílias portuguesas. Será este o caminho do PS ou vai optar por vitimizar-se à espera de novas eleições? No próximo Orçamento de Estado teremos a resposta.»


José Manuel Rodrigues - Presidente do CDS/PP-Madeira»