O possível candidato do PS-M a presidência do Governo Regional, Maximiano Martins, num artigo de opinião hoje publicado no DN-Madeira, expressa um conjunto de argumentos lógicos com os quais qualquer um de nós (democratas) se identifica, visto serem em primeiro lugar neutros e necessários numa democracia dita normal, tendo em conta as mudanças que neste caso se deveriam processar na Madeira em Outubro, quando os Madeirenses forem novamente chamados a votar e escolher um novo Parlamento Regional e por conseguinte um novo Governo Regional.
Se na lógica dos princípios podemos concordar, está minha concordância fica por aí, visto que a materialização desta necessidade, não é de forma alguma compatível com a prática desse Partido que ele representa e muito menos os rostos que estes sugerem para a mudança, desculpem, mas no meu ver, não se coadunam com os princípios enunciados e muito menos representam pela confusão que é este PS-M, uma opção sequer ponderável!...
Vejamos:
O possível candidato a Presidente do Governo, ainda não é em termos formais candidato, pois nos órgãos próprios do PS-M, ainda não foi sufragado e pelo que se ouve falar, até poderá ser “chumbado”, tendo em conta as lutas das facções que tem chacinado este PS-M…. Como então alguém que já até provocou saídas de importantes dirigentes desse Partido, ser um rosto vencedor?... Não é!...
Tirando está questão formal da confusão que é fazer listas no PS-M, há outras razões, essas sim do meu interesse e do interesse geral dos Madeirenses que importa lembrar. Maximiano Martins foi já deputado na Assembleia da República eleito pela Madeira, nas listas do PS-M, naquele que foi a legislatura que mais danos ocasionou a Autonomia da Madeira, pois se a memória for avivada, este fez parte do Grupo Parlamentar do PS na AR, que suportou o primeiro Governo de José Sócrates, que através da Lei de Finanças Regionais de 2007, deu de mão beijada argumentos para Jardim antecipar as eleições Regionais que deveriam ter sido em 2008 e que lhe deu mais uma maioria absoluta, para desgraçar ainda mais a nossa Madeira. Lembro também que foi nessa legislatura nacional que o PS-M teve um excelente resultado, empatando no número de deputados eleitos com o PSD, mas que no fim, nada de novo ou melhor trouxeram a Madeira, muito pelo contrário foram tão cinzentos como os deputados do PSD-M.
Depois, como se viu publicado na imprensa de hoje, este voltou a rodear-se das “velhas figuras”, que foram sempre os rostos das derrotas do PS para fazer o tal governo sombra(?)… Meu Deus!... Nada de novo(?)… Nem gente nova!... E como veremos, aposto não trazem propostas novas mobilizadoras da sociedade civil desta terra… Em soma o PS-M é mais uma vez o reflexo do passado que Jardim facilmente desmonta e que aos olhos dos eleitores não entusiasma…
De facto a Madeira tem de mudar e alternar, só ganha com isso, mas acho que não é este PS-M o mais capaz para protagonizar está mudança. Não é uma questão de competência profissional como é evidente, tem a ver sim, com a estabilidade que um Partido organizado e estabilizado traz e claro o projecto que possa representar um projecto alternativo de mudança, que aliado figuras que balizam essas propostas, construir o projecto… E manifestamente nem Serrão, nem Maximiano são os rostos que protagonizem o desejo de mudança…
Veremos, mas estou certo que os Madeirenses querem uma terceira via, que se mostra mais consistente, mais unida, com um conjunto de jovens quadros que aliados a já experientes quadros, trazem novas SOLUÇÕES para velhos problemas desta terra. E essa opção, cada vez mais forte é o CDS-M que tem como líder e Presidente, José Manuel Rodrigues…
Imagem: DN-Madeira
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