sábado, 27 de abril de 2013

Turismo o futuro de Câmara de Lobos


Li por estes dias numa entrevista dada pelo Candidato do PSD à Câmara Municipal de Câmara de Lobos a um matutino desta região, que era o seu desejo que o Município aposte mais no Turismo, como motor de desenvolvimento sustentável. Pela nossa parte congratulamo-nos com esta mudança de atitude do PSD e do seu Candidato, seguindo aquilo pelo qual eu e o CDS neste Concelho nos temos batido durante anos, pois já antes da crise para nós este era o caminho de desenvolvimento que se devia ter seguido, o que permitiria de certeza minimizar os efeitos do desemprego e da pobreza que hoje mais uma vez se fazem sentir de forma profunda em Câmara de Lobos. Alertamos muitas vezes para a importância do turismo e recomendamos nos órgãos autárquicos a mudança no modelo de desenvolvimento que deveria ser de menor aposta no betão e no alcatrão, pois desenvolvimento e qualidade de vida não se medem a metro, privilegiando-se um novo modelo mais sustentável assente no Turismo e nos Sectores Productivos (agricultura e pescas), valorizando com isto as belas paisagens de um território humanizado, a cultura e a gastronomia que são sem dúvidas únicos e de grande valor.

Pena é que o PSD e o seu Candidato querendo enveredar por este modelo de desenvolvimento para não ficar atrás dos seus adversários, ainda não tenha acertado na forma de como o fazer. Não chega se dizer que com ele teremos mais turismo apenas garantindo mais celeridade nos serviços dependentes da CMCL no despachar de projectos com origem em investidores privados. É pouco e é mais do mesmo que foi seguido durante décadas. Para nós CDS, a forma de garantir com sucesso que Câmara de Lobos será uma terra de turismo passa acima de tudo por apostar na promoção do Concelho e das suas capacidades turísticas, junto de potenciais investidores, sejam eles nacionais e/ou estrangeiros, não descurando o necessário contacto com os emigrantes madeirenses que desejam investir na sua terra. A Câmara deve ser embaixadora e ir ao encontro de quem pode investir. A par disto importa também rapidamente desbloquear a revisão do PDM, vocacionando nessa revisão espaços para o surgimento de equipamentos e unidades hoteleiras de pequena dimensão que se ajustem as necessidades do Concelho nesta área. Além disto importa claramente mudar de políticas de gestão do território, pois importa face a importância da paisagem não permitir a continuada degradação da mesma como se tem assistido. Entendemos que se pode e deve permitir a construção, sempre que as mesmas não sejam elementos dissonantes mas sim de valorização. E por fim importa não só baixar as Taxas de IMI, mas sim resolver o velho problema dos índices e dos zonamentos, esses sim os responsáveis por se ter neste imposto valores desajustados pagos pelos proprietários e que afastam investidores como temos vindo alertar também a uns anos a esta parte.

Fonte da Imagem: Google


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