sábado, 10 de setembro de 2011

Roberto, também se identifica com Mandela?...

Este foi o titulo ou assunto que deu conteúdo a um e-mail que recebi de um amigo, que tal como outras pessoas que através de sms e Facebook, me questionaram sobre se também o Nelson Mandela era uma referência política para mim.
Sem querer procurar nenhuma contradição ou sequer divergência com alguém para criar algum espécie de celeuma, nomeadamente com quem se identifique ou tenha Nelson Mandela como referência política, apenas acho pertinente a pergunta e subsequente esclarecimento porque ajuda a quem nos segue politicamente a perceber as razões e opções que como político defendo e definem a minha visão política, social e económica, pelo que aqui neste meu espaço também vou expressar o que penso, sobre Mandela e se assim me permitirem referir as minhas preferências e referências políticas, que como terão oportunidade de ver não se cinge a um só estadista.
Sobre Mandela, apenas dizer que não sou seguidor ou melhor, não me identifico politicamente com ele, embora lhe reconheça fulcral importância no processo sul-africano de transição para uma ordem democrática sem segregação.
Mandela é e tenhamos nós a consciência disso, um homem de esquerda que foi virando ao centro numa espécie de social-democracia no final da sua governação, pós Aparteid. No meu ver, não foi muito bem sucedido na sua governação devido a aplicação de políticas erradas que no meu ver não posso defender. Depois porque defendeu regimes e lideres como Fidel Castro em Cuba e Muammar al-Gaddafi na Líbia, a quem chamou de "irmãos das armas". A par disto hoje o ANC inspirado em Mandela tem ligações muito fortes com sectores de quase extrema-esquerda, nomeadamente a COSATU e o Partido Comunista Sul-africano, dois parceiros que constituem hoje a tríade com o ANC.

Eu identifico-me sim em primeiro lugar com um português que foi muito importante para o CDS. Adelino Amaro da Costa, homem que exemplifica pelo sua forma de estar na política, o que é ser Democrata-cristão, sendo como foi defensor de valores sociais em que acredito profundamente, nomeadamente da liberdade, da solidariedade, do personalismo e da cooperação, hoje cada vez mais validos, mas perdidos na nossa sociedade. A par disto ele também defendeu a economia social de mercado, que também defendo.
Outro que internacionalmente foi importante e é uma outra referência com a qual me identifico é o Helmut Kohl, também ele democrata-cristão, conhecido por derrubar o Muro de Berlim e que unificou a Alemanha. Ele enfrentou em 1990 grandes dificuldades sociais e económicas com sucesso, que ainda hoje permitem a Alemanha assumir-se como um dos líderes mundiais não só ao nível político, mas também ao nível económico como sabemos. Para além disto foi importante também na construção da União Europeia em que hoje vivemos.
Imagens: Google

domingo, 4 de setembro de 2011

PND –M com mais tretas sobre pseúdo-coligações e o CDS-M

Acabei de ouvir no Telejornal da RTP-M, o primeiro candidato do PND-M, Helder Spínola, que perdeu uma iniciativa política hoje para questionar o CDS-M sobre uma eventual coligação com o PSD-M, desta vez apenas diferenciando de anteriores tentativas de outros partidos, perguntando se em vez de uma coligação com o PSD-M de Jardim, se essa tal coligação se faria com o PSD-M de Jaime Ramos.

Confesso que ao ouvir isto para além da tremenda gargalhada que me provocou, deu-me pena ver alguém que até hoje considerei ponderado e que tinha de certa forma trazido alguma credibilidade a este Partido, se deixe levar por ressabiados, que todos sabem saíram do CDS e que hoje fazem parte dos principais órgãos dirigentes desse PND-M, que pelos vistos ontem acordaram mais uma vez maldispostos e decidiram que o alvo a atacar desta vez deveria ser o CDS, com uma questão que para além de fácil resposta é ao mesmo tempo absurda e ridícula.

Mas respondendo…

O CDS-M, por muito que lhes custe a eles, não fará claramente nenhuma coligação com o PSD-M de AJJ ou de Jaime Ramos, primeiro porque falar de Jardim é o mesmo que falar de Jaime Ramos, portanto é o mesmo PSD-M. Ponto final!...

Segundo porque o CDS tem um projecto próprio e parte para estas eleições para ser ALTERNATIVA através de uma terceira via, portanto disputa tal como o PS e PSD as eleições para ser o Partido mais votado que possa formar governo. Difícil ou não, isso depende dos Madeirenses, agora o caminho do CDS é simples e é este…

Como se tem visto o CDS tem vindo para além de fazers fortes críticas ao Governo do PSD-M, apontar soluções para os problemas da Madeira e está preparado para Governar, pelo que essas insinuações do PND, para além de inúteis só servem para dar vantagens ao tal PSD-M que eles dizem combater, se é que de facto combatem(?)..

O CDS há já muito tempo que disse claramente que não faria coligações com ninguém. Nem com o PSD-M de Jardim, nem com o PS-M de Serrão / Máx / Vítor (a Troika do PS-M) e muito menos entraria em plataformas pseúdo-democraticas de “tudo ao molho é Fé em Deus”, porque nenhuma dessas soluções seria a mais adequada para resolver os problemas da Madeira, pelo que optou e bem em seguir o seu próprio caminho.

Agora o PND-M, já não!...

O PND esteve disposto a fazer coligação / plataforma com o PS de Serrão e veja-se com a extrema esquerda!... Lindo que isto seria!... Juntar os extremistas de Direita com os extremistas de Esquerda!...

Não senhor!... A Madeira merece melhor e nós não vamos dar a Jardim o triunfo de forma facilitada como eles querem!...

Se há quem tenha de explicar que acordos pré ou pós eleitorais estaria predisposto a fazer, esse é o PND-M!...

Pela nossa parte a nossa única coligação será com os Madeirenses, que no dia 9 de Outubro dirá ao CDS-M qual será o seu papel no novo ciclo que ACREDITAMOS se abrirá nesse dia para um futuro melhor para os Madeirenses…



Imagem: Google

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

MPT-Madeira mais uma vez enganado...

Vi a pouco numa peça da RTP-Madeira e agora a pouco também no DN-Madeira on-line, que o MPT-Madeira acusa o CDS e nomeadamente o CDS-Madeira, através do seu líder de estar a favor dos novos aumentos de impostos, promovidos pelo Governo da República do qual o CDS faz parte.

Acontece é que o MPT-Madeira anda distraído ou melhor desesperado e ataca mais uma vez o CDS, quase que poupando o PSD, quando se sabe já até pela comunicação social que este aumento de impostos anunciado tem gerado dentro do CDS protestos e discordância. Portanto o CDS também se mostra discordante sobre os mesmos, nomeadamente o CDS-Madeira, tal como aconteceu também esta semana em relação a redução de horários de transmissão da RTP-M e RTP-A.

Gostem ou não no CDS há verticalidade e respeito pelos compromissos assumidos com os eleitores, coisa que o MPT-M só se lembra quando está em época eleitoral.

Gostem ou não eles e o PSD, o CDS não deixará de discordar como o tem feito, para bem do País e tudo fará para que mesmo em grande minoria no governo possa alterar de alguma forma este caminho levado pelo PSD.

Um conselho aos amigos do MPT-Madeira. É melhor se preocuparem mais com os seus adversários directos (PAN) do que com o CDS-M, pois se não o fizerem terão uma desagradável surpresa no dia 9 de Outubro. Quem avisa amigo é!...

Image: Google