domingo, 5 de outubro de 2008

Portas acusa Estado de dever mais de 2000 milhões de euros às empresas

«Apressam-se a colocar na Internet as listas das empresas e particulares, e são 13 mil, que devem ao fisco, mas quando é o Estado a dever não esclarecem a população nem colocam a lista das suas dívidas», acrescentou.
Paulo Portas, que falava no maior comício de sempre do CDS/PP nos Açores, que juntou mais de 600 pessoas, defendeu a «regionalização do IFAP» por considerar ser «a única forma de acabar com os atrasos nos pagamentos aos lavradores da região».
O líder dos centristas apelou ao voto no seu partido, frisando que nas últimas eleições faltaram apenas 143 votos para eleger mais quatro deputados. «No Corvo, faltou um voto, nas Flores, dois, em São Jorge, 50 e, em São Miguel, 90» explicou. Portas sublinhou que «agora todos os votos contam, porque acabam todos a ser contabilizados no novo círculo de compensação».
Por outro lado, garantiu que «o CDS/PP não é uma oposição do bota-abaixo mas uma oposição dura e crítica com boas ideias». Depois de enumerar as iniciativas que o CDS/PP-Açores conseguiu na região, como o apoio aos medicamentos dos idosos, a criação das tarifas promocionais na companhia aérea regional, entre outras, Paulo Portas garante que «o voto no CDS é um voto no trabalho».
«É preciso apoiar quem trabalha e não quem recebe Rendimento Social de Inserção (RSI) porque assim se apoia quem nada produz», adiantou. Para Paulo Portas, «os filhos dos beneficiários do RSI servem para multiplicar os apoios mas os filhos de quem trabalha não servem para dividir e diminuir a carga fiscal no IRS».
O líder do CSD/PP terminou explicando que «a alternância se dá quando há diferença entre os partidos e não quando há semelhanças (PS e PSD)». Por seu turno, o cabeça-de-lista do partido pela ilha de São Miguel, Pedro Medina, acusou o Governo de «estar desgovernado na atribuição do RSI, de estar equivocado na qualificação da educação».
Pediu ainda para se protestar «contra a taxa do seguro automóvel que vai para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), porque nos Açores esta estrutura simplesmente não existe».
Pediu ainda para que o 'kit' autonómico - uma bandeira dos Açores, o hino e uma mensagem do presidente do governo regional distribuída pela população - seja também entregue a José Sócrates «para não se esquecer das promessas que fez aos açorianos».
«Entre elas está a construção do novo estabelecimento prisional de Ponta Delgada e a criação das polícias municipais», realçou. Para Pedro Medina, «votar em César é votar em Sócrates e isso não é bom para os açorianos».
Lusa/SOL
Foto: SOL

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