Ontem na sua revista de domingo, o DN-Madeira num espaço denominado o “Planeta” que habitualmente é utilizado para a sátira, tendo como alvos preferenciais alguns políticos da praça, decidiu dedicar-me algumas linhas, escrevendo o seguinte:
«O RR
Alguém disse a Roberto Rodrigues que ele sabe fazer política. Então, o estudante de arquitectura arquitectou-se em político. Fez-se vereador em Câmara de Lobos e, tal como muitos outros, julga que o mundo gira à sua volta. Então no seu blog faz as noticias que gostaria de ver publicadas no DIÁRIO. Nada de especial, tirando o narcisismo da questão. O pior é que aquelas lamentações parecem plagiadas de outros textos idênticos.»
A isto gostaria de referir o seguinte:
1. Julgo que esta vergonhosa “critica” do DN-Madeira, deve-se ao texto que escrevi recentemente aqui neste meu blog, onde fiz referências a factos que em regra as notícias sobre o acompanhamento das reuniões da CMCL não falam e que na minha opinião deveriam também ter alguma referência. Não sei se foi o próprio jornalista o ofendido ou não, não sei, mas o facto é que alguém nessa casa, não terá pelos visto gostado do que escrevi!...
2. Aceito como é normal em democracia que haja discordância e que quem de direito venha dizer da sua justiça e argumente justificando a sua posição, agora não aceito é que se tente de uma forma quase que difamatória e até caluniosa, num espaço supostamente aberto a sátira, onde julgam eles lhes dá “cobertura” para este tipo de argumentação responder-me desta forma. Este não é o caso de “a brincar se dizer verdades”, muito pelo contrário.
3. Podem chamar-me narcisista, por entender que se omitem factos importantes das reuniões acima referidas, mas nunca referi que as mesmas fossem só minhas, está lá claro do que falo e distorcer isso não é jornalismo. E mais, se alguém frustrado com a vida que tem, deseja mudar de vida, FORÇA!, vá faça um novo curso, se quiserem também até podem ser arquitectos, agora não afoguem as vossas magoas e frustrações para cima de quem faz pela vida e que hoje é quem é e que tem o que tem do trabalho e da sua perseverança. Quem não esta bem, que se mude!...
4. Sei que no DN-Madeira existem alguma pessoas que não vão com a minha cara, pelas criticas que lhes tenho feito ao longo dos tempos de algumas peças que escrevem (penso que estou no meu direito de opinar, mas enfim pelos vistos não gostam!), sendo que quando crítico é por entender que muitas delas são tendenciosas e quando podem não perdem a oportunidade para se vingarem de A, B ou C. E assim foi ontem, jogaram-me a cara a tal “estória” do plágio, argumento baixo que julgam eles me atinge, para responder ao meu “post”. Eles como todos aqueles que tem acompanhado meu percurso político sabem que esse é um assunto ultrapassado e resolvido com quem de direito, que teve as suas consequências no seu tempo e que simplesmente morreu. Podem tentar quantas vezes quiserem, desenterra-lo, mas julgo agora este “apontar do dedo” só se vira contra quem o desenterra e aponta.
5. Podem achar que sou um mau político, tem todo o direito de o achar. Mas a verdade é que ganhei a uns anos eleições disputadas na JP-Madeira e mais recentemente a Concelhia do CDS em Cª Lobos e comigo o Partido teve nestas últimas eleições Autárquicas um dos seus melhores resultados de sempre, num Concelho onde tivemos figuras mediáticas da política regional a concorrer, sendo que conseguimos reforçar o número de Autarcas eleitos, elegendo também um Vereador, facto que não acontecia desde 1976 em Cª Lobos. Uma coisa é certa, dou a cara pelo que acredito e penso. Vou a eleições e acho que não me tenho dado mal, na política e fora dela. Se quem me critica acha que consegue melhores resultados e sabe fazer melhor politicamente falando, que avance, quero também ver as suas prestações políticas. Porque isto de comentar e criticar o trabalho político dos outros parece-me será fácil, sentado numa cadeira e em função das nossas preferências. Mas se calhar seja este o jornalismo que interessa a um já desacreditado DN-Madeira, que pelo sensacionalismo e a falta de ética julga poderá sobreviver no mercado regional.
6. Outra coisa que não me podem apontar é que dou a cara pelo que penso e não utilizo o anonimato para atacar ninguém, nunca me defendi sem dar a cara. O mesmo já não posso dizer de quem utilizando um jornal escreve sem assinar. Podem esses anónimos levantar as acusações que quiserem nos seus “elevados” padrões morais e éticos, mas uma coisa é certa, não utilizo jornais nem blogs para difamar ou caluniar ninguém, mesmo no anonimato.
7. Por isso ao DN-Madeira, que tem na sua história várias tentativas de assassinato político perpetradas a dirigentes do CDS, na Madeira, endereçar-lhes o meu repúdio pela forma baixa como utiliza este jornalismo de baixo nível para fazer política e tentar “queimar” políticos da praça, nomeadamente os do meu Partido, é lamentável e indigno de um jornal com mais de um século de história.
RR
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Imagem: Google
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