domingo, 2 de setembro de 2007

Discurso de Paulo Portas no fecho da Rentrée do CDS

O Dr. Paulo Portas no fecho da rentrée democrata-cristã, que teve inicio na Sexta-Feira com a apresentação dos canais na NET (YouTube e Sapo) e com mudanças na forma de como tentar chegar a um maior número de Portugueses utilizando as novas ferramentas multimédia, disse hoje o seguinte:

"...Quem está a combater o défice não é o governo, mas o contribuinte português, com os seus impostos, cujas receitas aumentaram 8,3% e estão a pagar a factura..."


Mais:


"...A caminho do terceiro ano de José Sócrates como primeiro-ministro, os portugueses sabem que pagam mais impostos, recebem menos reforma e, no fim de cada mês, há cada vez mais dívidas e menos poder de compra..."


"...Para que servem todos estes sacrifícios?, questionou, considerando que «a margem que os contribuintes deram ao Estado atingiu o limite, agora é preciso começar a devolver poder às famílias e às empresas»..."


Para inverter o quadro, Portas prometeu que o CDS/PP vai propor «uma verdadeira reforma do IRS e do IRC», tendo em vista tornar o sistema fiscal «mais amigo das famílias e das empresas».


Ainda na área económica, Portas manifestou a sua preocupação com o crescente endividamento das famílias, frisando que «a classe média já não sabe para onde se virar» para pagar os empréstimos, pelo que propôs uma redução de juros no próximo Orçamento de Estado.


A segurança foi outro dos temas referidos neste discurso, tendo Paulo Portas exigido do primeiro-ministro garantias de que as forças de segurança «não voltarão a ser humilhadas», como aconteceu com a destruição de milho transgénico no Algarve.


Por outro lado, considerou que o governo tem «falhado redondamente» na política de imigração, defendendo que «Portugal não pode prometer o paraíso quando está numa situação económica difícil».


A educação foi o terceiro tema forte da intervenção de Paulo Portas, salientando ser este o sector «em que o caminho dos socialistas é mais diferente» daquele que defende o CDS/PP.


As divergências passam pela gestão e autonomia das escolas, pela concorrência no sector educativo, pela avaliação das escolas, dos alunos e dos programas e pela disciplina.


"...Queremos uma escola em que o professor é respeitado, o aluno é avaliado e os que trabalham mais são premiados. Não queremos mais um nivelamento pela mediocridade, que é o que o sistema impõe actualmente...", frisou.


Sendo que a mensagem de fundo que a partir de hoje será associada as iniciativas do CDS é «Há um caminho».




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