Nuno Vitorino, o responsável pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional , vem hoje ao Funchal apresentar os programas operacionais da RAM e expressa numa entrevista concedida ao DN-Madeira de hoje o seu ponto de vista sobre a forma como foram aplicadas as verbas de anteriores quadros comunitários nesta Região. Opinião que partilho e que neste blog já expressei.
Fica aqui uma pequena parte dessa entrevista:
"...Existe a ideia de que a Madeira investiu demasiado nas infra-estruturas públicas (obras de betão) e pouco na qualificação, inovação e modernização das suas empresas. Nuno Vitorino tem uma opinião curiosa: "Esta questão conduz-me a regressar à resposta que apresentei na primeira: a nossa memória, individual e colectiva, está sistematicamente mais atenta a realizações físicas do que a iniciativas de menor materialidade. Sem prejuízo dessa consideração, devo afirmar que considero que a relevância das infra-estruturas e dos equipamentos de utilização colectiva enquanto factores de dinamização do crescimento económico é mais significativa na Região Autónoma da Madeira do que noutras regiões portuguesas.
Saliento, ainda, que entendo inequívoco reconhecer que a Região Autónoma da Madeira tem revelado significativa capacidade para conciliar ritmos elevados de crescimento económico com resultados particularmente interessantes em termos de coesão social.
Apenas salientaria, nestas circunstâncias, que talvez tivesse sido possível alcançar resultados mais expressivos na diversificação da actividade económica e no aumento da capacidade competitiva, nos planos nacional, europeu e internacional, de alguns segmentos do tecido económico madeirense.
Esta ambição, que está claramente consagrada nos Programas Operacionais Regionais para 2007-2013 e que não depende exclusiva nem predominantemente da disponibilidade de recursos financeiros, é afinal o desafio fundamental para a Madeira no âmbito do QREN"."
Fonte: DN- Madeira
Fica aqui uma pequena parte dessa entrevista:
"...Existe a ideia de que a Madeira investiu demasiado nas infra-estruturas públicas (obras de betão) e pouco na qualificação, inovação e modernização das suas empresas. Nuno Vitorino tem uma opinião curiosa: "Esta questão conduz-me a regressar à resposta que apresentei na primeira: a nossa memória, individual e colectiva, está sistematicamente mais atenta a realizações físicas do que a iniciativas de menor materialidade. Sem prejuízo dessa consideração, devo afirmar que considero que a relevância das infra-estruturas e dos equipamentos de utilização colectiva enquanto factores de dinamização do crescimento económico é mais significativa na Região Autónoma da Madeira do que noutras regiões portuguesas.
Saliento, ainda, que entendo inequívoco reconhecer que a Região Autónoma da Madeira tem revelado significativa capacidade para conciliar ritmos elevados de crescimento económico com resultados particularmente interessantes em termos de coesão social.
Apenas salientaria, nestas circunstâncias, que talvez tivesse sido possível alcançar resultados mais expressivos na diversificação da actividade económica e no aumento da capacidade competitiva, nos planos nacional, europeu e internacional, de alguns segmentos do tecido económico madeirense.
Esta ambição, que está claramente consagrada nos Programas Operacionais Regionais para 2007-2013 e que não depende exclusiva nem predominantemente da disponibilidade de recursos financeiros, é afinal o desafio fundamental para a Madeira no âmbito do QREN"."
Fonte: DN- Madeira
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