terça-feira, 22 de abril de 2008

Arquitectura do Vinho

O "Expresso" apresenta por estes dias uma peça jornalística muito interessante, designado de "Arquitectura do Vinho", usando a arquitectura associada ao cuidado com a produção do vinho e o enoturismo que estão a revolucionar as adegas.


Segundo o artigo do "Expresso": «O importante já não é só a qualidade do vinho. A tendência actual, e comum a todos os países com grande produção vitivinícola, vai no sentido de valorizar o produto através de uma arquitectura ao mais alto nível que respeite o enquadramento paisagístico que envolve as adegas e ponha em destaque todos os passos do processo de criação de cada vinho. Ousadia, originalidade e criatividade pautam as obras dos arquitectos que se juntam às exigências da enologia. Desde a escolha do local certo para a construção dos edifícios entre os hectares de vinha que o rodeiam às especificidades da produção - área de recepção das uvas, área de vinificação, sala de barricas, laboratórios, zona de engarrafamento e armazenamento -, até ao ambiente cuidado de zonas sociais como lojas e recepções, restaurantes, bares, áreas de acolhimentos, espaços polivalentes para apresentações e conferências e mesmo locais de lazer.
A estas "regras saudáveis" obedecem em Portugal quatro adegas de excelência: Niepoort, em Armamar, Douro; Quinta do Encontro, na Anadia, Bairrada; Herdade do Rocim, em Cuba, Baixo-Alentejo; e Adega Mayor, em campo Maior, Alto-Alentejo.
Uma adega desarrumada e com um processo de produção tradicional e sem recurso a tecnologias de ponta para controlar com rigor e eficácia toda a produção vitivinícola é uma imagem ultrapassada. As exigências do mercado ditam novas leis que passam pela criação do mais cuidado ambiente de trabalho e por uma estética apurada que cative tanto ou mais público do que a qualidade do vinho produzido. Grandes nomes da arquitectura passaram a assinar projectos singulares para desenvolver verdadeiros monumentos dedicados à arte da enologia. Por todo o país surgem novas adegas que já não conseguem dissociar-se de um modelo de turismo criado a partir do fabrico do vinho. O enoturismo funciona como chamariz para um aprofundar dos conhecimentos sobre os cheiros, cores e sabores do vinho, ao mesmo tempo que se abre a uma cada vez mais procurada forma de lazer. Mesmo assim, é sobretudo em nome da qualidade do vinho que se lhe construem as mais modernas habitações. O útil sempre se juntou ao agradável.»
Recomendo também que passem pelo sítio do "Expresso" na Net e apreciem, o vídeo e as imagem a 360º e acreditem vão gostar!!!....



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