quarta-feira, 30 de abril de 2008

Rota aérea Funchal-Lisboa não tem novas companhias interessadas

O Jornal da Madeira de hoje lamentavelmente confirma aquilo que já vinhamos referindo sobre o tema da liberalização da rota aérea entre a Madeira e Lisboa. Portanto não foi assegurada a tal concorrência necessária, que uma liberalização destas exige e lamentar também que a tal publicidade da Easy Jet / Jornal da Madeira, não tenha sido o anunciar da nova Rota de que a muito se fala, pena!...

Por isso não compreendo o que certos bloguistas andaram por aí a escrever, em que põe em causa, o que muitos de nós já verificamos e que esta aos olhos de qualquer um. Sinceramente isto de defender A ou B, porque temos de ser solidários por qualquer tipo de afinidade, neste caso política é no mínimo ridículo, porque não conseguem "tapar o sol com uma peneira"!!!...


Ainda por cima quando deputados do seu próprio Partido confirmam, esta situação!!!...


Ninguém, dos que escreveram por estes dias sobre este assunto disse ser contra a liberalização, pelo que tentar insinuar o contrário é tentar enviesar o que de facto esta em causa e que é termos uma liberalização, com a qual todos podemos concordar teoricamente, mas que na prática não acautelou os interesses dos madeirenses. Simplesmente isso!!!...


E reafirmo que a TAP e a SATA praticam preços médios mais elevados e encontrar os tais bilhetes promocionados, não é tarefa fácil. E se quisermos ir com urgência ao Continente ou vice-versa, temos de pagar valores muito acima dos que já pagávamos. Isto para não falar que nas épocas altas, não é possível encontrar bilhetes a preços inferiores, muito menos de promoção, aos praticados até a liberalização. Além disto é impossível adquirir pela net viagens de ida e volta no mesmo dia, o que obriga ao passageiro a pelo menos ficar 24h, com as inerentes despesas que isso acarreta.


Quem diz o contrario é mentiroso!!!...


Também já disse que não é impossível comprar bilhetes baratos, eu próprio já os encontrei. Agora de que são muito difíceis de encontrar, lá isso são, e obriga-nos a alterar substancialmente o plano de voo pretendido, para poder usufruir de bons preços.


Como disse no inicio, basta ler o JM, para perceberem quem fala verdade e não brinca com coisas sérias, nem faz pesquisas da "cha-cha", na net, para tentar enganar não sei bem a quem:


"...Prestes a completar uma semana de entrada em vigor da liberalização do espaço aéreo da Madeira com o continente, não se vislumbra, para já, a entrada na rota, de qualquer companhia de aviação. Nem low cost, nem de linha..."


"...As agências de viagens andam às voltas com o novo sistema tarifário proposto pelas companhias TAP e SATA, à luz da liberalização do espaço aéreo.


Não obstante, embora surjam algumas críticas, como a questão da isenção de pagamento de 5 euros nas compras directas no site da TAP (em relação aos 20 mil bilhetes de promoção que estão à venda até o próximo dia 24), que não acontece nas agências de viagens e nos balcões da própria companhia, existe quem veja a nova fase de outro prisma.


António Cruz, director da agência Abreu na Madeira, diz que estamos a assistir a uma fase mais exigente para os agentes de viagens na medida em que para encontrarem tarifas mais baratas têm de proceder a maiores pesquisas no sistema. E, além disso, têm de encontrar uma plataforma de entendimento com o cliente no sentido de corresponder aos seus desejos não só em matérias de dias como de horários.


Não obstante, António Cruz admite que existe uma maior dificuldade para os meses de Verão devido à maior procura que, por tradição, surge nesta altura do ano, mais procurada para férias. Contudo, acentua que têm conseguido vender viagens com tarifas promocionais, tanto da TAP como da SATA.


Para João Welsh, delegado da APAVT na Madeira, embora defenda a liberalização, considera que deveria ter sido uma liberalização com algumas regras, como a implementação de tectos máximos nas tarifas, no sentido de evitar situações que vão criar dificuldades aos madeirenses que pretendem viajar nos picos, como seja o Verão, já referido, e o Natal e o fim-do-ano.Por outro lado, voltou a acentuar que o princípio da garantia de continuidade territorial não ficou assegurado com a liberalização, pelo facto do Governo da República não ter seguido as recomendações do grupo de trabalho, no sentido de serem assegurados tectos máximos paras as tarifas no novo quadro, desprotegendo, assim, os passageiros residentes e os estudantes..."

2 comentários:

MMV disse...

Concordo plenamente! Não é com sub-comissões que vão verificar... Há que rever esta liberalização, foi mau o Governo Regional ter feito este acordo desta maneira.

Repare que a taxa aeroportuária do Aeroporto Internacional da Madeira irá aumentar (possivelmente) 3,5%...

Só nos andam a fornicar, qualquer dia vou a Londres e depois Funchal irá sair mais barato!

Roberto Rodrigues disse...

E de que maneira!!!