De facto já começam a ouvir-se vozes discordantes dentro do PS-M, sobre a estrategia que eu aqui tenho classificado de suicida, para este Partido.
Fica aqui parte do artigo publicado hoje pelo DN-Madeira, do Ex-deputado Socialista na AR, Ricardo Freitas, onde claramente assume uma total discordância com a estrategia do Dr. João Carlos Gouveia.
"...o ex-parlamentar classifica como "esquizofrenia política e um lamentável erro estratégico" o esforço que a direcção regional do PS tem feito no sentido de se 'descolar' das políticas do governo nacional. A título de exemplo, Ricardo Freitas afirma que o PS-Madeira não deve atacar a Lei das Finanças Regionais, pois esta impõe "clareza e rigor" e resulta "numa diminuição pouco expressiva no contexto do orçamento regional". Na mesma moção, refere que a Convenção Regional não deve aprovar nada que possa ferir o Programa Eleitoral apresentado por José Sócrates em 2005, pois tal "seria um atentado do PS contra si próprio". Ricardo Freitas demarca-se também de duas opções da direcção de João Carlos Gouveia. Assim, considera que "todo e qualquer entendimento ou aliança, pré ou pós eleitoral com quaisquer que sejam os partidos representados na Assembleia Legislativa da Madeira, é um erro", pois tais partidos são contra a política do Governo de Sócrates.
Quanto ao discurso de Gouveia de denúncia da ineficiência do Ministério Público no combate à corrupção na Madeira, Freitas diz que é desejável discutir o sistema de justiça mas que "resvalar para outras áreas é um puro disparate e um mero exercício de inquietação e perturbação da sociedade"..."
Afinal não sou o único achar que o PS-M, vai mal!!!...
5 comentários:
Ora, o sr. Ricardo Freitas não ia dizer que o PS-M ia mal, claro que iria dizer porque não ocupa nenhum cargo polítco de destaque. Há gente que só vê alguma coisa boa no PS quando estão a ocupar cargos de destaque e bem remunerados. Enquanto foi deputado o PS andava muito bem e recomendava-se.
Ao Rui,
Você lá sabe!!!!...
RR
Claro que sei! E sei muito bem o que estou a dizer. Há quem apenas quando é deputado é que tem tempo para o partido.
No entanto, existem socialistas que não tendo a política como profissão, não sendo deputados, não ocupando qualquer cargo remunerado, dividindo a sua vida entre a política, o trabalho e a família continuam a trabalhar para o seu partido.
Eu não ocupo qualquer cargo remunerado, sou um simples vereador, sou professor, tenho família e faço política porque gosto demasiado destas lutas de confronto de ideias! E hei-de continuar.
Vai mal, e muito...
Já está a romper por dentro. O pupilo de Câmara de Lobos já abandonou o barco. Ainda aqui vamos
Vai mesmo muito mal...
Já está a romper por dentro. O pupilo de Câmara de Lobos já abandonou o barco. Ainda aqui vamos...
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