sexta-feira, 11 de abril de 2008

As verdades de Coito Pita

Os leitores deste blog, vão perdoar-me por comentar notícias com algum tempo, mas não posso deixar de exprimir a minha opinião sobre aquilo que li por esses dias e que da minha parte mereciam uma reflexão partilhada neste blog.

Uma dessas reflexões tem a ver com aquilo que o Dr. Coito Pita referiu, na passada semana no DN-Madeira, sobre o seu PSD. Conheço o Dr. Coito Pita a muitos anos, mesmo antes de me envolver na política e do pouco que conheço desta figura do PSD, parece-me que disse grandes verdades.


São essas verdades que aqui volto a reproduzir, porque entendo que após o Congresso Regional do PSD, ganharam ainda maior importância, se temos em conta os "novos" candidatos a liderança, que foram lançados de encomenda. Não acham?!...


Ficam aqui as frases elucidativas do que quero dizer:


"...Diário - Disse, antes do Congresso anterior, que havia, no PSD-M, quem tivesse deixado o poder subir-lhe à cabeça. Em dois anos mudou alguma coisa?


Coito Pita - Não, de maneira nenhuma. O PSD é um partido tão grande, com tantas personalidades, muitas delas julgando-se donas do mundo e da Madeira, que não seria em dois anos que as coisas se alterariam..."


"...Acha que Alberto João Jardim sabe disto? Ele, melhor do que ninguém, sabe disto, porque conhece o partido e a sociedade madeirense. Muitas vezes há que, internamente, resolver estas situações..."


"...A constituição da nova comissão política e dos outros órgãos do partido foi um puxão de orelhas a alguns? Todos somos inteligentes e todos sabemos ler as coisas..."


"... Jardim espera um partido unido na questão da sucessão, acredita nisso? Pessoalmente gostaria que estivesse, mas se não estiver unido, também será fácil juntar cacos e começar..."


"...Foram os tais poderes que denunciou? Às vezes há gente que pensa que isto é uma herança. Uns pensam que são donos do poder e outros pensam que são os herdeiros, mas não é assim. É necessário haver pessoas, e haverá muitas no PSD, capazes de dizer basta, que as coisas não podem ser assim. Pelo menos comigo, não será assim. No dia em que sentir que há falta de democracia e liberdade dentro do PSD, serei dos primeiros a lutar, interna e externamente, contra esse estado de coisas..."


1 comentário:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.