quarta-feira, 29 de julho de 2009

Tino e o Sócrates?!!...

O Tino do "Farpas da Madeira", por estes dias também veio criticar legitimamente as opções sociais de Paulo Portas, nomeadamente sobre matéria de Pensões. Refere que "Paulo Portas na sua habitual eleitoralista venda de banha de cobra", não fez tal opção quando esteve no Governo, pelo que segundo ele não tem legitimidade para falar do assunto e muito menos deveria prometer aquilo que ele diz não cumpriria.

Mas o Tino, mais uma vez esquece, que o Governo a que ele faz referência do PSD/CDS, não concluiu a legislatura, num golpe de estado nunca antes visto neste País, perpetrado pelo PS. Por isso muito do que estava previsto ser cumprido não chegou a ser concretizado. Pelo que não se pode avaliar esse governo, tendo em conta que não chegou ao fim natural do ciclo político.


Esquece também que o País tinha um problema muito sério de contas públicas por resolver, por culpa de governos anteriores, nomeadamente do Governo do PS liderado por Guterres.


Mas esquecendo tudo isto, não vejo como pode falar como fala, se o actual governo socialista não fez melhor. Caro Tino, Sócrates foi o mesmo que pôs os pensionistas com 500 euros a pagar IRS, e que deu os mais baixos aumentos de pensões que há memória na democracia ou já esqueces-te isto?


Por isso acho que em abono da verdade também não foi Sócrates que investiu!...

4 comentários:

Tino disse...

Roberto,
O governo do qual o CDS fez parte teve um mandato de 3 anos, e poderia ter sido maior se Durão Barroso não tivesse fugido.

Este governo não encontrou as contas em melhor estado do que o governo do PSD/CDS encontrou, bem pelo contrário, mas mesmo assim as medidas sociais foram tomadas, como foram feitas. Já para não falar nesta crise internacional sem precedentes na nossa vida democrática.

Dizer que este governo foi o que menos aumentou as pensões é querer esquecer que só este ano as pensões mais baixas aumentaram 5%, o maior aumento de sempre.
Mas enfim, cada um vê as coisas como quer.

Roberto Rodrigues disse...

Tino,

Vou começar como tu acabas-te, cada um vê as coisas como quer!

Julgo que esta teima, já tem barbas! Mas vou continuar a teimar!

Ao contrario do que Vítor Constâncio disse (homem isento do PS!), o defice estava muito mais abaixo do que disses e muito mais baixo que este que agora o Governo de Sócrates, vai deixar que como se sabe anda por volta dos 5%.

Sobre pensões, basta ver que os idosos estão bem pior agora que no tempo da Governação PSD/CDS, o resto é pura propaganda!

E ao contrario do que disses acho que o Governo destituído ilegitimamente pelo socialista Jorge Sampaio, não chegou a governar 3 anos.

Abraço

RR

Tino disse...

Roberto,
Segundo dados recente o risco de pobreza nos idosos baixou desde 2005 até agora de 26% para 22%, significa que os idodos mais necessitados estão melhor agora que antes.

Quem diz que o deficit foi de 6,1% do PIB em 2005 não foi o Victor Constâncio, são do dados da UE (http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ITY_PUBLIC/2-22042009-BP/EN/2-22042009-BP-EN.PDF)

Quanto à legitimidade do governo que foi corrido por Jorge Sampaio, achas mesmo normal que um governo tenha 5 remodelações em meia dúzia de meses? E achas normal um ministro venha dizer no dia após uma remodelação que o primeiro ministro não lhe dá competências?

E já te esqueceste da trapalhada da tomada de posse em que Paulo Portas nem sabia que ia ser ministro dos assuntos do mar?

O governo de Santana/portas nem deveria ter tomado posse. Foi sem dúvida o pior governo que já tivemos.

Roberto Rodrigues disse...

Tino,

Os dados de que falas são fornecidos pelo Banco de Portugal, que como sabes é presidido pelo Vítor Constâncio. O resto é mera conversa de circunstância! E em geral não só os idosos estão bem pior. Estudos? Quantos queres? Basta escolheres o "doutor" para o fazer. Se calhar poderias encomendar um ao isento Ricardo Reis (Carlos Pereira gosta imenso!) ou então ao Freitas do Amaral, é por encomenda!

Sobre o resto são considerações tuas que respeito, mas como deves calcular, não concordo na totalidade.

Cumprimentos.

RR