sábado, 12 de setembro de 2009

Porque Portas Ganhou ao Louçã

No debate de Sexta Feira, acho que é consensual pela opinião publica deste País que Paulo Portas venceu de forma muito clara o debate contra Francisco Louçã, naquele que julgo foi a segunda derrota deste, neste ciclo de debates com vista as eleições de 27 de Setembro.

Portas vence para mim porque:


1. Ao contrário de Louçã, Portas acredita e bem que nacionalizar a torto e direito gera desconfiança a quem quer investir e sem confiança não há empresas e não havendo empresas não há emprego. E ao contrário do que pensa Louçã nesta matéria não esta em causa uma questão de soberania, mas sim de sobrevivência. Pobres é que perdemos soberania, ficamos dependentes de terceiros países. Por isso é importante incentivar a concorrência.


2. Em matéria de imigração, logicamente que o mais acertado é defender a regulação em função dos empregos disponíveis em Portugal, para depois ir acolhendo de forma humana todos os imigrantes que o País necessita. Agora não pode é deixar-se as portas escancaradas para que todos cá venham passar fome e desemprego, isso não! Só um contrato de trabalho não garante ao Estado e ao imigrante que será bem recebido e integrado na sociedade. Veja-se a política de imigração do BE, centra-se em acolher todos os imigrantes que tenham um contrato de trabalho! Como se isso fosse suficiente para garantir bem-estar!(?)


3. Sobre segurança, pouco aflorada neste debate, apenas referir as diferenças. Louçã quer apenas uma "sociedade mais segura, não mas vigiada.". Enquanto Portas defende a necessidade de mais polícias, para que as pessoas se sintam mais seguras e protegidas. Só não vê quem não quer, que o que Louçã quer, só se consegue com mais policiamento e mais meios modernos e isso só se obtém contratando mais polícias e investindo. Sem sentirem-se vigiadas as pessoas querem sentir que tem um polícia perto, isso é que lhes dá a sensação de segurança.


4. Para concluir o Rendimento Social de Inserção (RSI), foi para mim a "estocada final", num debate que correu extremamente mal ao Louçã. Portas com meia dúzia de palavras disse o que muitos portugueses dizem «Não posso aceitar que haja nessa prestação pessoas que abusam e transformam uma ajuda transitória em modo de vida». Agora a solução de Louçã confrontado com este facto indesmentível é simplesmente patético e absurdo. "O que é preciso é fiscalizar um a um todos os beneficiários para detectar as fraudes". Mais demagógico é impassível! Quantos fiscais o País tinha de contratar? De facto nesta como em outras matérias é importante fazer mudanças e aqui o BE, não quer. É fácil o discurso do subsídio! É como a droga, só serve para enganar e agarrar as pessoas, a um maldito vício!...


Por estas e por outras, Portas ganhou o debate!...


Veja também aqui o veredicto do Júri do SOL

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