Em artigo publicado no Diário Digital, o candidato à liderança do Millennium BCP, Miguel Cadilhe, considera que «existe ingerência política na vida do maior banco privado português» e disse acreditar que vai vencer as eleições, numa entrevista publicada hoje num jornal económico. Em entrevista ao Diário Económico, Miguel Cadilhe diz que se candidata à presidência do BCP para vencer e afasta qualquer interferência política na formação da sua lista.
Questionado sobre o que o move ao candidatar-se à liderança do banco contra Carlos Santos Ferreira, Miguel Cadilhe refere que «tudo está mal neste processo».
«Está mal o procedimento do Banco de Portugal, a situação de ingerência política na vida interna do maior banco privado português, que ainda por cima é cotado. A ingerência política que levou os accionistas a aceitarem uma lista única», disse o responsável.
De acordo com Miguel Cadilhe, os accionistas foram confrontados com a inexistência de alternativa e com a suposta inibição de antigos administradores do BCP.
«Só depois de ter falado com o Sr. Vítor Constâncio e dos esclarecimentos feitos pelo Banco de Portugal é que os accionistas do banco perceberam que não existe qualquer inibição», afirmou.
Questionado sobre quais são os trunfos da sua lista, Cadilhe adiantou ao DE ter uma «lista forte, à altura do BCP e dos seus accionistas, sem interferências políticas (…)».
Miguel Cadilhe escusou-se a comentar eventuais aspectos negativos da ligação de Santos Ferreira, e sobretudo de Armando Vara, ao PS e ao primeiro-ministro bem como fazer comparações entre as duas listas concorrentes.
Numa entrevista realizada por e-mail publicada também hoje no Jornal de Negócios, Miguel Cadilhe salientou não terem sentido as acusações do PS de que a sua candidatura seja uma iniciativa politicamente dirigida pelo PSD.
«Isso não tem sentido nenhum. Suponho que é conhecida a minha absoluta independência relativamente aos partidos, seja o PSD seja qualquer outro«, afirmou, realçando que a iniciativa foi um acto exclusivamente seu, «fruto de uma constatação de factos e de reflexão sobre eles».
Ao Jornal de Negócios o outro candidato à liderança do BCP, Carlos Santos Ferreira defendeu que a Assembleia-Geral de 15 de Janeiro «deveria por um ponto final a um período menos feliz na vida do banco» e recusou que a sua indicação como candidato a presidente executivo seja fruto de uma interferência política.
Carlos Santos Ferreira defende-se das acusações de favorecimento político, referindo não se recordar de ter sido convidado com base em qualquer critério político quando foi administrador dos Grupos Champalimaud, Stanleu Ho e até dos Seguros do BCP.
Santos Ferreira pediu ainda «contenção e discrição de todos os intervenientes para estabilizar o BCP».
Questionado sobre o que o move ao candidatar-se à liderança do banco contra Carlos Santos Ferreira, Miguel Cadilhe refere que «tudo está mal neste processo».
«Está mal o procedimento do Banco de Portugal, a situação de ingerência política na vida interna do maior banco privado português, que ainda por cima é cotado. A ingerência política que levou os accionistas a aceitarem uma lista única», disse o responsável.
De acordo com Miguel Cadilhe, os accionistas foram confrontados com a inexistência de alternativa e com a suposta inibição de antigos administradores do BCP.
«Só depois de ter falado com o Sr. Vítor Constâncio e dos esclarecimentos feitos pelo Banco de Portugal é que os accionistas do banco perceberam que não existe qualquer inibição», afirmou.
Questionado sobre quais são os trunfos da sua lista, Cadilhe adiantou ao DE ter uma «lista forte, à altura do BCP e dos seus accionistas, sem interferências políticas (…)».
Miguel Cadilhe escusou-se a comentar eventuais aspectos negativos da ligação de Santos Ferreira, e sobretudo de Armando Vara, ao PS e ao primeiro-ministro bem como fazer comparações entre as duas listas concorrentes.
Numa entrevista realizada por e-mail publicada também hoje no Jornal de Negócios, Miguel Cadilhe salientou não terem sentido as acusações do PS de que a sua candidatura seja uma iniciativa politicamente dirigida pelo PSD.
«Isso não tem sentido nenhum. Suponho que é conhecida a minha absoluta independência relativamente aos partidos, seja o PSD seja qualquer outro«, afirmou, realçando que a iniciativa foi um acto exclusivamente seu, «fruto de uma constatação de factos e de reflexão sobre eles».
Ao Jornal de Negócios o outro candidato à liderança do BCP, Carlos Santos Ferreira defendeu que a Assembleia-Geral de 15 de Janeiro «deveria por um ponto final a um período menos feliz na vida do banco» e recusou que a sua indicação como candidato a presidente executivo seja fruto de uma interferência política.
Carlos Santos Ferreira defende-se das acusações de favorecimento político, referindo não se recordar de ter sido convidado com base em qualquer critério político quando foi administrador dos Grupos Champalimaud, Stanleu Ho e até dos Seguros do BCP.
Santos Ferreira pediu ainda «contenção e discrição de todos os intervenientes para estabilizar o BCP».
Diário Digital /Lusa
Por Outro lado também o Diário Digital refere que o O CDS-PP exigiu hoje explicações públicas do governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, sobre a actuação do sistema de supervisão bancária no caso do Millennium Bcp, que considera «um enorme falhanço».
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