quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

"Cortando Fundo": Afinal o que é que a Igreja Católica disse??!...

De facto hoje tudo o que é blogs conotados com a esquerda defensora dos "casamentos homossexuais", correu a censurar e a "malhar" "forte e feio", na Igreja Católica por esta ontem reafirmar a sua posição de sempre sobre esta matéria.

De facto, alguns desses blogs consideram excessiva a posição da Igreja Católica sobre os "casamentos homossexuais", esquecendo-se se calhar que as suas reacções na grande maioria dos casos também é excessiva.


Tendo em conta a tentativa de descredibilização e de "diabolização", em torno da posição OFICIAL de sempre da Conferência Episcopal Portuguesa, acho um dever cívico colocar cá parte daquilo que foi a reacção da Igreja Católica Portuguesa, a promessa de José Sócrates, de instituir os "casamentos homossexuais" em Portugal, se for eleito novamente Primeiro Ministro.


Ao que consegui ler em diversa comunicação social e nomeadamente no JN, a CEP referiu que considera "O casamento e a família como instituições que não são substituíveis por outras associações, lembrando que a Constituição da República, defende o casamento como uma união heterossexual".


A CEP também refere que "a Igreja respeita, acolhe e condena toda a discriminação que se faça a esse respeito, mas essa vontade de integração e de não discriminação não dá direito a tudo, adiantando que a Igreja e a Constituição defendem o casamento único e insubstituível".


Assim sendo, o Pe. Manuel Morujão "admite que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma ameaça à sociedade, defendendo para casos diferentes, soluções diferentes".


E tendo em conta o que o PS e José Sócrates possa vir a defender, a CEP refere que "o PS, quererá ter o desejo de enquadrar a todos, de dar um enquadramento legal a pessoas que têm tendências diferentes do comum, sendo que a Igreja defende que assim seja, mas "não em detrimento da família e do casamento".


Sendo que em jeito de conclusão, a CEP refere que "quem propõe isto não quer ameaçar ninguém. Penso que será com bons propósitos, mas é uma falácia, um engano. É acenar com uma bandeira facilitista e, ao fim ao cabo, desestruturando a sociedade. Porque a sociedade não consegue ser o que deve ser sem estas traves mestras que são o casamento e a família", acrescentando que os casamentos homossexuais são uma "questão de vanguarda, não sei se de direita se de esquerda", mas " é uma vanguarda desfocada que leva por um caminho antropologicamente errado". Para finalizar dizendo "e quando chegar a altura de votar, diz acreditar que os cristãos "tomarão as suas conclusões", porque "não é fiável quem se mete por estas aventuras em que a sociedade portuguesa fica exposta a feridas que são profundas".


O Pe. Manuel Morujão diz que há "outras prioridades" sobre as quais os políticos "se deveriam empenhar", como sejam a crise e o apoio às famílias. E acredita que "as bases" da Igreja se movimentarão para esclarecer os cristãos, "não contra ninguém" mas a favor de uma causa fundamental que é o casamento", frisou.


Assim sendo não consigo entender o porque de certos sectores da esquerda estar escandalizada com este posicionamento da CEP, que não é nova e que tendo em conta a matriz que a sustenta, não poderia reagir doutra forma!...


Tudo o resto é já propaganda para tentar ganhar vantagem, descredibilizando a Igreja Católica e fazendo passar a ideia de que esta quer entrar no âmbito da actividade política para condicionar este ou outro qualquer governo, o que é manifestamente uma GRANDE MENTIRA!...

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