quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Muito bem!...

Devo confessar que por diversas ocasiões já fui muito critico para com o Dr. Martinho Câmara, Vereador do CDS na Câmara da Calheta, e com o próprio CDS da Calheta, por entender que faziam uma oposição fraca ao PSD local. Mas hoje tendo em conta o que disse sobre a gestão Autárquica do Sr. Manuel Baeta, devo confessar que estou muito satisfeito por este meu companheiro ter caracterizado como devia a gestão desastrosa do PSD na Calheta. E por isso está de Parabéns!...

Fica aqui o texto do DN-Madeira com a notícia: "Calheta "esbanja milhões" e a população "conta tostões", em que o Vereador do CDS refere que é um "escândalo" o "novo-riquismo" de Manuel Baeta.


«"Os valores gastos com as iluminações de Natal foram um escândalo". É desta forma que a oposição camarária na Calheta classifica o quase meio milhão de euros gastos por ocasião do Natal.


Martinho Câmara não poupa críticas a Manuel Baeta. "Em vez de fazer investimentos, limita-se a esbanjar milhões numa altura em que as pessoas da Calheta teimam em contar os seus tostões". E, pior do que isso, "continua a assobiar para o lado como se nada estivesse a acontecer". Diz mesmo que "as prioridades da Câmara não se ajustam aos tempos de crise que correm", considerando que a mesma está "fora de sintonia da actual conjuntura".


O autarca centrista sustenta que, "afinal, o CDS tinha razão quando afirmou que esta Câmara limitava-se à gestão do dia-a-dia e à organização de eventos próprios de novo-riquismo", acusa. Ainda assim, diz não duvidar "da legalidade dos montantes em causa", mas diz-se muito reticente quanto "à legitimidade dos valores gastos".


Crítico com "algumas pessoas do PSD, que dizem que não sei o que isso é, nomeadamente quando se fala de crise", o vereador sem pelouro assegura que "agora as pessoas da Calheta sabem o tipo de governação que temos". Diz mesmo ser "importante que os calhetenses conheçam melhor a governação e a forma como é gasto o dinheiro do erário público", até para comprovarem que "existe uma alternativa por parte daqueles que sempre estiveram ao lado das famílias e dos contribuintes da Calheta".


Sem "uma única obra:


"Martinho considera que Baeta, "passados 14 anos, ainda não tem marca nem obra", sustentando que "não cola mais confundir as obras do Governo Regional e da Sociedade Desenvolvimento, como se fossem obras da Câmara". Salienta mesmo que da parte da autarquia as obras "são inexistentes. Neste mandato a Câmara não tem uma única obra materializada. Nada de nada", assegura.


Acusa por isso a política de investimentos social-democrata de não ter ido "ao encontro das necessidades das populações, já que aquilo que se assiste é uma desertificação do concelho e ao êxodo em massa dos jovens. Hoje todas as famílias da Calheta sabem o que é ter um filho, ter um marido ou um pai fora da Madeira. As políticas foram um fracasso autêntico", denuncia.


Viver da "aparência":


Ironicamente, diz que há unanimidade em se reconhecer "uma melhoria na aparência do concelho. Mas é isso e só isso. A Calheta vive da aparência da zona baixa, já que as zonas altas continuam esquecidas e a empobrecerem a cada dia", aponta. E questiona: "Se existe tanto dinheiro e a crise ainda não chegou, como dizem os senhores com responsabilidades na governação do Concelho, então o porquê das obras dos programas eleitorais de há 14 anos a esta parte ainda não terem sido cumpridas", enumerando os exemplos, entre outros, do quartel de bombeiros, mercado municipal e centro de saúde.


Às obras por fazer, junta-se também "o porquê de não existir um PDM. Quem é que é o interessado em que o mesmo não exista?", pergunta.


Em suma, Martinho Câmara considera que "a Calheta vive sem rei nem roque" e alerta a população para as promessas que têm sido constantemente adiadas. "Até quando?", interroga-se.»

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