Na entrevista publicada hoje no Diário Digital, podemos ler o seguinte:
“…o ex-líder do CDS respondeu indirectamente às acusações de que foi alvo por parte de Nogueira Pinto e de outros dirigentes do partido de que estaria em curso «um golpe de Estado» ou «um assalto ao poder» no CDS.
«Como é possível dizer-se que há um golpe de Estado quando por três vezes a posição que defendo é reafirmada do ponto de vista da sua legalidade pelo tribunal do partido? (...) Como é possível dizer que há um assalto ao poder quando 75 por cento das concelhias e 65 por cento dos conselheiros nacionais apoiam as directas?», questionou Paulo Portas.”
Sobre a proposta do Dr. Ribeiro e Castro de termos um Congresso em dois tempos, também concordo com Portas quando diz:
“…«Um partido não pode andar meses e meses a discutir questões jurídico-institucionais. A ideia de fazer primeiro um congresso, depois directas, depois um congresso... em Junho ainda andaríamos nisso»...”
E sobre a proposta do Dr. Lobo Xavier, de um entendimento entre ambos a resposta não poderia ser melhor:
“…Ao Rádio Clube, Paulo Portas recusou responder se aceitará concertar uma solução conciliadora com a direcção - como defendeu António Lobo Xavier -, lembrando que o presidente do partido, José Ribeiro e Castro, ainda não se pronunciou sobre a decisão do Conselho de Jurisdição.
«Quem tem neste momento de dizer se acata a decisão do Conselho de Jurisdição é o presidente do partido, tenho de lhe dar esse espaço e não devo condicioná-lo até um tempo útil», sublinhou…”
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