domingo, 25 de março de 2007

Tarefa Complicada para o Governo de Socrates

Hoje Portugal ficou com o dossier "Constituição Europeia" na mão para dar andamento, tarefa que será com certeza dificil de concretizar.
Vejamos a notícia:
"Merkel:Portugal pode avançar redacção novo Tratado
A chanceler alemã, Angela Merkel, revelou hoje, em Berlim, que a presidência portuguesa da União Europeia poderá organizar, no segundo semestre do ano, uma conferência de Governos dos 27 para redigir um novo Tratado.

A revelação foi feita numa conferência de imprensa que se seguiu à cerimónia solene, em Berlim, do 50º aniversário da assinatura dos Tratados de Roma, fundadores da actual UE, na qual os líderes europeus se comprometeram a adoptar um novo Tratado até 2009.
A chanceler afirmou que a presidência alemã vai «fazer todos os possíveis» para, até à Cimeira de Junho, «estabelecer um roteiro» que fixe as grandes etapas para se chegar a um novo Tratado.
«Se (a cimeira) responder às condições desejadas, poderá representar o ponto de partida de uma conferência inter-governamental», para a qual a presidência portuguesa «poderá preparar-se», anunciou.
Os Tratados da UE são negociados e redigidos no âmbito das chamadas Conferências Inter-governamentais (CIG), nas quais têm assento representantes dos Governos de todos os Estados-membros e as decisões requerem a unanimidade dos negcoiadores.
Na «Declaração de Berlim», hoje adoptada, os líderes europeus comprometem-se a «dotar a União Europeia de uma base comum e renovada» até às eleições europeias de 2009, o que na prática significa a adopção de um novo Tratado que substitua a «Constituição Europeia» rejeitada, em referendos, por França e Holanda, em 2005.
Merkel adiantou que, no almoço que se seguiu à cerimónia solene, os 27 tiveram já oportunidade de falar das etapas a seguir até à Cimeira de Junho, que assinalará a passagem de testemunho da presidência alemã da UE para a presidência portuguesa, no segundo semestre de 2007.
A chanceler alemã adiantou que se realizarão uma série de consultas bilaterais, mas advertiu que as discussões que se vão seguir «não se podem fazer em público», lembrando a propósito que as negociações para o Tratado de Roma, em 1957, «também decorreram em segredo»."
Diário Digital/Lusa

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