Nesta semana o Governo de José Sócrates lança um novo mecanismo de financiamento a disposição dos que pretenderem tirar um curso superior através de créditos bancários, que vai situar-se entre os mil e os cinco mil euros por ano, para um máximo de 25 mil euros (cinco anos de curso).
As taxas de juro vão ser negociadas com os bancos, mas o primeiro-ministro José Sócrates avançou ontem que o spread atingirá 1,35 pontos percentuais no máximo. Mas o valor será reduzido em função das notas. Se o estudante tiver uma média superior a 14 e até 16, o máximo a juntar à taxa Euribor em vigor será 1,08 pontos percentuais (menos 20%). Caso as médias superem 16, o valor baixa 80% para 0,27 pontos.
Tudo isto tendo o Estado como fiador!
De facto na teórica uma excelente medida, tendo em conta as experiência de outros países nesta matéria.
O problema é que na prática a banca já faz estes créditos e tem melhores condições de acesso, pelo que a tal proposta do Governo socialista, julgo nem chegará aos 30 mil estudantes (cerca de 10% dos actuais alunos), como é pretendido pelo Ministro Mariano Gago.
O que seria no mínimo "consolador" é que esta medida pelo menos possa permitir a aqueles que nada podem dar como garantia numa intituição bancaria, possam de facto "socorrer-se" do Estado para ser seu fiador. O que seria só por si muito bom!!!...
Vamos esperar para ver!!!!....
Recomendo estes artigos do DN-Lisboa sobre este assunto:
Sem comentários:
Enviar um comentário