sábado, 20 de outubro de 2007

A Causa do Renato Barros e o Principado do Ilhéu da pontinha

Recebi do Renato Barros um e-mail, a dar-me conta daquela que tem sido a sua luta no reconhecimento do seu principado.

Indiferentemente do que penso sobre o assunto vou deixar aqui o texto que o Renato pediu-me para divulgar, para que cada um tire a sua própria conclusão sobre esta matéria.


"Foi neste ilhéu, em 1419, que os descobridores portugueses, JoãoGonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira se refugiaram, antes deentrarem na ilha, sendo por conseguinte a primeira residência oficialmente conhecida e das mais antigas fortalezas ainda existentesgraças á preocupação dos seus proprietários. No ilhéu estão ainda talhados os degraus na rocha, e o triângulo ondeos navegadores prenderam os seus barcos. Este triângulo está a seralvo de estudos, pois a sua forma não é adequada para atracar um barcoou caravela. Os três vértices apontam para algo que nos desperta acuriosidade será a Rota de Colombo será a Chancela do primeiro tratadomundialmente estabelecido entre países o tratado de Tordesilhas será oo modo a indicar o caminho marítimo para a índia? Os vértices apontam para as Sagres de onde partiram os nevegadorescorajosos, Antilhas, e África, ou terá outra significação? Sendo o Funchal a primeira cidade do Atlântico este Ilhéu foi oprimeiro Porto do Atlântico e o mais Ocidental da Europa, com papelrelevante na expansão marítima Europeia. Foi uma plataforma de entrada e de saída de tudo o que se exportava e importava como a exportação doaçúcar Séc. XV, "ouro branco da Madeira", e mais tarde do vinho Séc.XVIII. Como antigamente era obrigatória a quarentena das pessoas quevisitavam esta ilha, existem lendas que os grandes descobridores ficavam também alojados neste forte devido à segurança que aqui poderiam usufruir. Entre estes contam-se Cristóvão Colombo e o CapitãoCook. E muitos mais... piratas militares artistas, políticos etc. Até 1776 este ilhéu era conhecido nos mapas oficiais por Ilhéu Diogo(nome do filho do Cristóvão Colombo) contudo a partir dessa data através de provisão régia foi ligado fisicamente à ilha da Madeira, sendo esta concluída no reinado de D. José, de onde provem o nome dado posteriormente ao ilhéu - Forte São José. Entre 1801 e 1807, aquando da ocupação das tropas inglesas, o Forteserviu de quartel general aos invasores e posteriormente de cadeia. Em 1888 o governo decide prolongar o Porto do Funchal passando o Fortede S. José a ser desprezado pelos madeirenses. Em 1903 o governo põe o Forte S. José à venda em hasta pública, paraque com a sua venda, concluir e recuperar o outro Forte. Nos últimos anos este forte teve diversas utilizações, desde depósito de carvão, combustíveis, mercadorias etc. Foi considerado como um dos mais importantes da Europa e do Novo Mundo em 1921. Em 1966, foi colocado o maior reclame rotativo e luminoso da Europa na época. Em Outubro de 2000 o Forte de S. José é adquirido por madeirenses, que pretendiam restituir toda a dignidade que o imóvel merecia dado o contributo que concedeu ao mundo globalizado. De forma a recuperar o antigo forte estão a fazer-se intervenções arqueológicas, sendo já visitáveis 4 habitáculos interiores, a chaminé natural e 2 celas prisionais. Este espaço, localizado na Europa, já foi alvo de estudos comunitáriose para tal, Portugal recebeu verbas, no entanto, nunca os detentores puderam receber qualquer verba por a mesma ainda não pertencer á UniãoEuropeia."


Para quem queira visitar o Site do Forte cá fica o endereço: http://www.fortesaojose.com/

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