Conhecida que é a proposta do Governo da República sobre o Orçamento de Estado para 2008, importa referir que durante o próximo ano, haverá um aumento da cobrança de impostos na ordem dos 3 mil milhões de euros. Sendo que o défice orçamental baixa 800 milhões de euros e vá continuar a ser feito pela via dos impostos.
Pelo que tal como o foi dito hoje pelo Dr. Diogo Feio (Líder Parlamentar do CDS na AR): "...o Governo vai continuar a fazer o combate ao défice pelo pior dos caminhos», pela via dos impostos..."
"...«Quem está a combater o défice são os contribuintes, as famílias e as empresas, e a factura não vai para o Estado, vai para os contribuintes»..."
De referir que o Governo apresentou hoje a proposta de OE para 2008, onde revê em baixa o crescimento da economia no próximo ano, para 2,2%.
A aceleração do crescimento económico de 0,4 pontos percentuais será suportada pelo aumento das exportações, que crescerão 6,7%, e pelo investimento, que quadruplicará a taxa de crescimento, face aos valores estimados para 2007, atingindo 4%.
A justificar a revisão em baixa do Produto Interno Bruto (PIB) está a revisão do consumo privado (de 2 para 1,4%) e o corte ligeiro na previsão das exportações (revisão de 0,1 pontos para 6,7%).
A previsão de crescimento do PIB para 2007 não foi alterada, mantendo-se em 1,8%.
Ao nível do consumo público, espera-se uma queda de 1,1% em 2008, com o Estado a contrair ainda mais os seus gastos (em 2007 esse consumo deve baixar 0,4%).
As importações, que limitam o crescimento, devem expandir-se em 3,9% no próximo ano, próximas dos 3,8% esperados para 2007.
O contributo da procura interna (consumo e investimento) para o PIB aumenta em 2008, segundo o Executivo, a beneficiar do investimento, que crescerá 4%.
Ao nível dos preços, o Governo reviu em alta a previsão de taxa de inflação para 2007, para os 2,3%, esperando depois uma descida para os 2,1% em 2008.
Mais uma vez o Governo promete mais investimento público (vamos ver se será desta vez que vai mesmo fazer obra!) e vai também permitir as famílias com mais de um filho benefícios fiscais, não se sabendo ainda ao certo quais serão.
Fonte: CDS / Diário Digital
PS.: Ainda falta também saber quais serão as transferências para as Regiões Autónomas e para as Autarquias, pelo que em breve retomarei o assunto.
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