Nos últimos dias tem-se verificado em diversos Partidos divisões, fracturas e afastamentos de figuras, algumas de refêrencia por causa de lugares nas listas a apresentar ao eleitorado, com vista as eleições de 6 de maio.
É de assinalar por exemplo o que acontece no PS-Câmara de Lobos em que Amândio Silva diz ter sido tratado como um "palhaço":
A notícia do DN-Madeira diz assim:
"...Amândio Silva tomou posse como presidente da Comissão Política da concelhia socialista de Câmara de Lobos há um mês. Esta semana vai-se demitir. A mesma atitude vai tomar José Sidónio Silva relativamente à presidência da Mesa da Assembleia de Militantes. Ambas as demissões são consequência directa da decisão de Jacinto Serão quanto aos nomes de Câmara de Lobos para integrarem a lista de candidatos a deputados.Amândio Silva explica que Serrão lhe pediu que indicasse um nome a constar em lugar elegível. O presidente da concelhia reuniu a Comissão Política para esse processo. Aquele órgão terá deixado a decisão para Amândio Silva. O nome escolhido foi José Sidónio Silva...
...Segundo o presidente da concelhia, Serrão contactou-o anteontem informando que o escolhido seria Nilson Jardim (vereador do PS). Mesmo desagradado, Amândio Silva prometeu apoio e ficou de indicar um nome por cada freguesia para lista (lugares não elegíveis). Só que, dez minutos depois do telefonema, ficou a saber, ao que afirma, que Nilson Jardim e Renato Azevedo solicitaram declarações na Junta de Freguesia (para ambos e para Maria do Carmo Teixeira), para poderem integrar a lista.Amândio diz ter imediatamente contactado Serrão, que lhe terá firmado nada saber. Quando muito a responsabilidade seria de outro membro da Direcção. O presidente da concelhia diz: "Fui traído, fui chamado palhaço autêntico". E acrescenta que a traição veio também de pessoas que integram o 'seu' Secretariado e a 'sua' Comissão Política. Amândio Silva não esconde que também gostaria de constar na lista, pois considera que o seu currículo e experiência política justificariam a candidatura.O ainda presidente da concelhia vai também ponderar se continua ou não no PS. Nessa ponderação vai pesar o facto de haver no partido, contra si, "uma autêntica perseguição". Amândio Silva justifica-o com factos relacionados com as candidaturas de 2000 e 2004."
No Bloco de Esquerda (B.E.), a situação não é melhor. Violante Matos também mostra a sua insatisfacção pelas opções tomadas pelo Partido, não só sobre a estrategia política a seguir, mas também aos lugares na lista.
Veja-se o artigo de hoje do DN-Madeira:
"...Estratégia errada e castigo pessoal. Duas coisas que Violante Matos não pode aceitar no BE e que estiveram na génese do seu afastamento da lista de candidatos do partido...
...O mesmo aconteceu com a posição que defendeu relativamente à lista. Violante Matos sugeriu que , para dar "sinais de mudança" e de "renovação" os terceiro e quarto candidatos, de 2004, agora fossem primeiro e segundo. Os primeiro e segundo de então, agora seriam terceiro e quarto. Na pratica a lista seria: Guida Vieira; Roberto Almada; Paulo Martins e Violante Matos. Em 2004 foi: Paulo Martins; Violante Matos; Guida Vieira e Roberto Almada...
... A ex-deputada diz que esta foi a primeira grande divergência política, ou... "se calhar até são mais antigas que isso". A leitura de Violante Matos é simples: "Quiseram usar-me para ilustrar o que foi a tentativa de mudança da UDP para o Bloco, em 2004. E agora descartam-me". A ainda dirigente do BE garante que não está em causa "um problema pessoal, mas político... há também um problema de ética". Violante acredita que "a Madeira tem de ter um BE, mas não é por este caminho". Por isso e pelas divergência referidas, não participará na campanha eleitoral. "Não sou oportunista." E, fundamentada no que leu na imprensa, remata: "Provavelmente também o BE não está interessado em que eu participe"..."
Agora veremos, o que isto pode mudar não só na vida interna destes Partidos e as suas implicações eleitorais. Quantos votos perdem ou ganham.
E também saber se no caso do PS-Câmara de Lobos as transferências de militantes para o MPT irão continuar ou não e se no caso da Violante (BE) se esta volta a reunir-se com os seus ex-colegas do PS, também agora candidatos pelo MPT.
Vamos ver!
A uns dias atrás escrevi para o Blog do CDS/PP de Câmara de Lobos um texto, que hoje apetece-me ir buscar pela sua pertinência, numa altura em que começamos a ver onde é que vai ser empregado o dinheiro que quer o PSD-M, quer o PS-M ganharam ao longo dos últimos anos vindos do famoso “Jackpot” da Assembleia legislativa da Madeira. Digo isto porque as campanhas megalómanas, que começam a vir para a rua por parte destes dois Partidos, têm custos assustadores (veja-se a quantidade de cartazes de grandes dimensões de ambos os Partidos com mais de uma imagem / informação tem colocado por toda a ilha).
Para o meu espanto, hoje em São Roque - Funchal, vi um dos novos cartazes de campanha do PSD (um outdoor) de 8mx3m, que me parecem ser a resposta deste Partido aos cartazes do PS.
O DN-M, escreveu hoje o seguinte:
Caros Amigos,
Pois é!...
O Diário Digital também fez referência hoje ao habitual Barometro Mensal Marktest para o DN e a TSF, sobre os políticos, e os Partidos a nível nacional, apontando os seguintes dados, sobre o CDS/PP que importa registar: 
Mais uma vez fiquei surpreendido, não pelo radicalismo sobejamente conhecido do PNR, relativamente as máterias relacionadas com a imigração e ao racismo, mas pela forma como a Justiça deste País funciona, perante agressões aos valores sociais e culturais que os portugueses cultivam no seu dia a dia. Lamentamos todos quando aparecem cartazes a contrariar estes valores, que nós chocam a todos pelo seu carácter xenófobo de quem de direito nada faça para que se cumpra a Constituição Portuguesa que condena e bem estas atitudes. E mais ainda quando falamos dum Partido que pelo que sei nem legalizado está.
Hoje o Correio da Manhã publica uma sondagem muito interessante, que coloca o Dr. Paulo Portas como Líder da Oposição (mesmo não sendo ainda Presidente do CDS/PP).
O regresso de André Escórcio, para mim é de facto uma grande novidade. Só me parece é que o seu regresso, no meu entendimento é cedo demais. Este subito voltar deverá prejudicar e muito um regresso que todos aqueles que andam nestas lides da política julgariam que seria para disputar a liderança do PS-M, num futuro próximo.
Recebi hoje (via e-mail) a imagem do novo cartaz do PS.
No início da pré-campanha temos vindo a assistir a um discurso por parte do PND, que podemos classificar como agressivo e raivoso.
Portugal empatou a uma bola no Estádio de Belgrado com a Sérvia, mantendo-se com os mesmos pontos que o seu adversário na fase de qualificação do Euro 2008. Ambas as selecções alcançaram a Finlândia no segundo lugar do Grupo A devido a surpreendente derrota dos nórdicos diante do Azerbeijão (0-1). Portugal marcou aos cinco minutos, por Tiago, mas sofreu o golo da igualdade ainda na primeira parte, aos 37, por Jankovic. 
É com muita pena que vejo a saída da Dra. Maria José Nogueira Pinto do CDS/PP.
Numa entrevista dada ao Rádio Clube Português o Dr. Paulo Portas esclareceu muito bem, que no CDS/PP não há assalto nenhum ao poder, como alguns (os habituais má línguas de sempre) dizem existir.
Tal como estava a espera (ver meu "Post: As divisões internas por causa das eleições regionais") o Sidónio Silva, historico militante socialista de Câmara de Lobos e toda a actual Comissão Política presidida pelo seu filho Amândio, abandonaram o PS e transferiram-se numa "jogada" de última da hora para o MPT do João Isidoro.
Tenho vindo a receber e-mails para escrever sobre o PND e a sua lista. Também vi que o caro blogista Filipe Malheiro (www.ultraperiferias.blogspot.com), esta também curioso por saber o que penso do assunto.
Conceito: 
Mais uma vez a selecção de TODOS NÓS, deu-nos mais uma alegria.
Nos últimos dias tem-se verificado em diversos Partidos divisões, fracturas e afastamentos de figuras, algumas de refêrencia por causa de lugares nas listas a apresentar ao eleitorado, com vista as eleições de 6 de maio.
Para conquistar o Voto Jovem!
Como eu muitos madeirenses, ao longo de décadas tem “emigrado” para o Continente Português para fazerem o seu curso de arquitectura o um outro curso qualquer, porque na Região muitos cursos não são leccionados, trazendo aos estudantes e as suas famílias custos elevados com alojamento, alimentação e viagens para além dos habituais e normais custos com manuais, materiais de apoio e claro as propinas, para não falar das questões emocionais subjacentes ao distanciamento, que por vezes estas deslocações trazem. Para alguns esta aventura torna-se a certa altura incomportável, originando regressos frustrados em que uns mudam de curso para a UMA, que em grande parte dos casos não serão do seu agrado, mas é aquele curso que é possível fazer. Noutros casos entram directamente no mercado de trabalho, numa área muitas vezes longe do que gostariam de exercer em termos profissionais, tornando o sonho de anos numa ilusão frustrada.
Hoje o Público pública um artigo do Jornalista Tolentino Nóbrega (mais um), a nós contar com que “artimanhas” o Governo de Alberto João, mantêm em aberto a última reunião do Conselho de Governo, realizada a 16 de Fevereiro, portanto antes da demissão e assim continuar a tomar decisões, que em gestão não pode, nem deveria tomar, vejamos:
O Conselho de Jurisdição (CJ) do CDS-PP decidiu que o Conselho Nacional do partido pode convocar eleições directas para a escolha do líder.
Ao contrario do que Filipe Malheiro disse no seu blog (http://www.ultraperiferias.blogspot.com/), em resposta a minha “provocação”, existe sim no seu Partido (PSD) uma crise na liderança, que foi visível, no último debate mensal na Assembleia da República e para isso basta ler o que escreveu o Correio da Manhã, que ilustra claramente esta situação:
O arquitecto madeirense Paulo David conquistou o “Prémio Internacional da Pedra”, na área do design e tecnologia, que decorreu em Veron, pelo projecto das Piscinas das Salinas, em Câmara de Lobos. Em declarações, ontem, à RDP-M, o responsável confessou saber ainda «muito pouco sobre este prémio», mas salientou que já houve portugueses em edições anteriores que o ganharam. O arquitecto explicou que teve conhecimento da atribuição do prémio por correio electrónico, tendo assegurado que não foi realizada qualquer tipo de candidatura. «É unicamente uma decisão de um juri internacional, do qual faz parte Francisco Venedi, um dos grandes senão o melhor arquitecto italiano da actualidade», continuou. O prémio internacional é destinado a projectos que têm, essencialmente, no seu sistema construtivo, a adição da pedra, algo que acontece com o complexo das Salinas, de onde sobressai a componente do passeio marítimo, em basalto. «Pedra local e abundante muito utilizada em obras, e que constitui esta paisagem humanizada bonita», valorizou o mesmo responsável. Paulo David é considerado um dos herdeiros de Gonçalo Byrne, sendo conhecido pelas suas casas delicadas de modernidade anónima, onde procura outro risco, outra escala, outra expressão material e outra dramatização espacial, inspirado pela paisagem telúrica e vulcânica da Madeira. Foi assim na Casa das Artes da Calheta, e agora com as Piscinas das Salinas.
Um Complexo Desportivo em Barcelona permite ao arquitecto portuense ser distinguido pela segunda vez com o galardão.
A melhor noticia do dia, vem da Ilha del Hierro no Arquipelago das Canárias.
Como conselheiro nacional, estive presente em Óbidos, naquela reunião que pretendia decidir de que forma o CDS resolveria a disputa pela liderança entre Ribeiro e Castro e Paulo Portas.
