Devo confessar que não estava minimamente a espera de ver o Primeiro Ministro vir a Madeira antes do fim desta legislatura, que como se sabe esta a poucos meses de concluir.
Pelo menos pode-se dizer que o homem não passou uma legislatura sem cá vir!....
De qualquer forma não posso deixar de registar o oportunismo político da visita, tendo em conta a pré-campanha para as Europeias por dois factos:
1º - É uma iniciativa eleitoralista porque aproveita uma suposta visita de Estado para entregar computadores "Magalhães", quando praticamente todos os Partidos querem fazer destas Eleições Europeias uma espécie de primeira volta das legislativas e aqui o sr. Primeiro Ministro não quer perder terreno e apresenta-se no Funchal com uma das suas bandeiras governativas. Basta também saber se vai anunciar nesta visita soluções para outras questões que a Região tem pendente com o Estado e que ainda por guerras entre o PS e o PSD, não estão resolvidas. Veremos!...
2º - Outro facto, este bastante assinalável também, é ver que sendo indirectamente uma iniciativa eleitoralista , o Líder do PS Nacional, não quer ver-se ao lado do Líder Regional do seu Partido, Dr. João Carlos Gouveia, o que fragiliza ainda mais a posição de JCG. Porque? Tem receios de perder ainda mais votos é? Nem sequer uma audiência privada!...
Também triste é a figura dos dirigentes do PSD-M, vala-me Deus!...
De facto uma visita para acompanhar com atenção!....
1 comentário:
Números pornográficos
A JP Sá Couto ganhou a liderança do mercado nacional de portáteis no primeiro trimestre de 2009 em virtude das vendas do portátil Magalhães. Neste período, a empresa portuguesa apresentou um crescimento de 3.311,4% face ao mesmo período de 2008, o que correspondeu a 212 mil unidades vendidas.
São simplesmente pornográficos os números obtidos pela JP Sá Couto (empresa que devia dinheiro ao estado). Um crescimento de 3.300 % !!! Quando todas as outras empresas concorrentes estão com imensas dificuldades, esta empresa amiga do governo, tem resultados destes. Numa altura de crise, não seria melhor dividir "o mal" pelas aldeias? Para Sócrates (o delegado comercial de vendas da Microsoft) não.
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