A ideia era divertir o líder do PSD com umas miúdas. Era mas não foi.
O Inferno está mesmo cheio de boas intenções e de homens bem intencionados.
O Inferno está mesmo cheio de boas intenções e de homens bem intencionados.
É verdade. Que o diga Marco António Costa, vice-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, presidente da distrital do PSD do Porto e amigo de longa data do líder social-democrata, Luís Filipe Menezes. Como os amigos são para as ocasiões, particularmente as difíceis, e como Marco António conhece como as suas mãos o feitio e as reacções de Menezes às críticas, comentários violentos e artigos de opinião mais ou menos virulentos, decidiu fazer uma boa acção em tempos de grandes guerras na família laranja. O Correio Indiscreto sabe que um dia destes vinha Marco António a caminho de Lisboa para tratar de assuntos da Câmara Municipal de Gaia com Luís Filipe Menezes e falar com o seu amigo de coisas da política nacional quando se lembrou de comprar uma revista animada, divertida, cheia de miúdas giras mais ou menos despidas e, principalmente, pensou Marco António Costa, sem comentários políticos desagradáveis, azedos, de companheiros ou de adversários. Vai daí parou numa zona de serviço da auto-estrada e comprou a ‘Maxmen’. Chegou a Lisboa, divertido com a ideia, e deu a revista a um stressado e meio angustiado Menezes. O líder sorriu, começou a folhear a revista, mas ficou amarelo poucas páginas à frente, mais precisamente na 11. Lá estava, preto no branco, um comentário azedo, terrível, na secção ‘Retardados e Merdosos’. Que o PSD deixou de existir numa uma espécie de eclipse total da liderança, que não fala e não aparece. Uma coisa muito mazinha mesmo. Mas como são amigos do peito, Menezes perdoou e lá se entreteve com as raparigas bonitas que ainda não andam por aí a dizer mal dele.
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