Fica aqui a cronologia do debate entre o Deputado Paulo Portas e o Primeiro Ministro José Sócrates:
10h56 Paulo Portas foca-se primeiro nas medidas agro-ambientais e introduz depois no debate a polémica que ocoreu esta semana com Jaime Silva. «O ministro da Agricultura insinuou que dois ministros do CDS tinham defraudado a lei no caso Portucale», diz depois acrescentando que Nobre Guedes foi ilibado e Telmo Correia não passou de testemunha. Acusa Jaime Silva de difamar adversários e critica o silêncio de Sócrates sobre essa situação.
10h59 O primeiro-ministro repete que o Governo já pagou 80% das medidas agro-ambientais e que pagará o restante até ao fim de Maio. «Não há caloteiros e conversa de taberna costuma ser utilizada pelo senhor deputado».
11h01 «Eu usei a expressão política de calote, não usei a palavra caloteiro», dispara Paulo Portas. E diz que o primeiro-ministro tinha prometido pagar até Março. O deputado diz ainda que Sócrates usa o medo como política. «Quem recorre à brigada da calúnia é responsável pela crispação que existe em Portugal». Diz depois: «Ao não desmarcar-se das afirmações de Jaime Silva, ficamos a saber de onde vêm as afirmações».
11h05 Jaime Gama pede a Paulo Portas para terminar a intervenção por ter excedido o tempo.
11h05 Sócrates diz: «Pensei que ia anunciar que me ia pôr um processo» e diz que também Paulo Portas o caluniou na sua intervenção. Afirma de seguida que «este Governo é honesto». Diz que queria pagar aos agricultores até Dezembro, mas «não foi possível», salientando que pagou 80% e pagará o restante até Março, sendo que o prazo só termina em Junho. Sobre o medo diz que ainda pensou que o deputado fosse anunciar algo contra ele, acusando-o de fazer insinuações.
11h10 Paulo Portas pede a Jaime Gama para entregar o diário das sessões de Ferro Rodrigues e outros líderes do PS a usarem a expressão calote.
Fonte: SOL
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