domingo, 2 de agosto de 2009

Miguel Fonseca muito limitado nas escolhas!!!...

Caro Miguel,



Aconselho-o então abrir melhor os olhos e olhar para os lados!...


Garanto-lhe que há mais candidatos!...


E digo mais, quase que aposto consigo, que as tantas, indiferentemente de quem vença, a liderança do Governo de Portugal vai ter que ser dividida!!!... Ou Acha que não??!...


O candidato a Primeiro Ministro que eu apoio é o Dr. Paulo Portas!...


E o Miguel apoia quem??!...



3 comentários:

Anzor disse...

Carissimo,

Candidato a Primeiro Ministro não ha ninguem.

Existem partidos que concorrem com uma lista de candidatos a um lugar como deputado na AR.

Eventualmente, e por escolha do Presidente da Republica, o partido que tiver maior representação é convidado a formar o Governo da Repulica, e ai, geralmente o cabeça de lista desse partido assume o cargo de Primeiro Ministro.

Portanto, rigorosamente e politicamente falando, não ha candidatos a primeiro Ministro.

Existem partidos candidatos a uma representação na Assembleia da Republica.

Quem forma governo!!! É uma decisão do Presidente da Republica, e atenção, que ele nem é obrigado a escolher o partido mais votado, a constituição aconselha-o a fazer isso, mas se ele quiser não o faz...

Sr. Candidato a CMCL, desculpe a incidencia, mas é importante uma postura de rigor politico.

Roberto Rodrigues disse...

Sr. Anzor,

Já que quer "rigor" nas palvras, reconheço sim o sr. colocou a questão nos termos da Lei, sem duvidas!...

Agora o sr. também sabe que na prática os números um de cada Partido as Legislativas, são indirectamente candidatos a Primeiros Ministros e TODOS os cidadãos percebem isso.

Sobre quem escolhe é sempre o Povo e o Presidente só convida a formar governo ao Partido mais votado pelo Povo ou em melhores condições para governar no caso de maioria relativa tendo em conta os acordos alcançados para poder governar com estabilidade, claro ouvidos TODOS os Partidos.

Esta agora esclarecido?

RR

Anzor disse...

Carissimo candidato,

Sem duvida que é sempre benéfico rever principios basicos de dto constitucional, ainda assim:

O cargo de Primeiro Ministro é per si um cargo de nomeação politica e não um cargo electivo, como por exemplo o de Presidente da Republica

Conforme vertido na alinea f) do artigo 133º da CRP, essa nomeação compete ao PR e não ao Povo Português.

Porem, vem o artigo 187º da CRP, alem de confirmar o acima vertido , acrescentar e sugerir que para essa nomeação o Presidente da Republica atente à opinião dos partidos politicos representados na AR e que considere os resultados eleitorais.

Ora, daqui não decorre uma obrigação ou uma imposição mas sim uma mera sugestão, porque, se o PR considerar que o partido mais votado pelo POVO não está em condições de governar, pode nomear outro cabeça de lista para o cargo.

O PR não convida ninguem, o PR NOMEIA e acima de tudo essa é uma decisão pessoal deste.

Quem forma governo, posteriormente, é o o PM nomeado.

Como vê o carissimo candidato, o povo aqui não tem qq intervenção no acto a não ser na eleição do deputado do circulo eleitoral que o vai representar na AR.

Portanto, sendo V/Exa. militante do CDS/PP e presumindo que o seu voto legislativo será nesse partido, o seu canditado será aquele que for apresentado pelo Circulo eleitoral da RAM, e nunca no DR. Paulo Portas.

Pode é V/Exa incitar ou ansiar que, em caso de vitória do CDS/PP e atendendo ao que tem sido habitual ao longo dos anos, o PR nomeie Primeiro Ministro o Dr. Paulo Portas.

O facto de os cidadãos, nos dias que correm, serem bombardeados com a ideia que os cabeças de lista dos Partidos serão PM faz com que mtas vezes os votos não seja lucidos,pq as pessoas nem sempre têm o alcance politico de perceber que, ao votarem, por exemplo no CDS/PP-Madeira, estão a eleger o candidato deste circulo e não o Dr. Paulo Portas, ora essa confusão propositada ou não por parte da propaganda politica geral não é justa nem democratica, porque pode induzir os eleitores em erro.

nota: Eu não quero nada, nem rigor nas palavras nem rigor nos conceitos, a questão do brio terminologico e conceptual não é minha. Ela pode é fazer a diferença quando alguem, publicamente, e acima de tudo com alguma responsabilidade politica opina ou disserta sobre determinadas questões.


com os devidos cumprimentos