Muitos dos que comigo foram aos Congressos de Lisboa e da Batalha sabiam de antemão a quem eu iria apoiar, não porque me tivessem oferecido algum lugar com antecedência, mas porque tinha claramente feito uma opção. Nesses congressos, apoiei claramente o Dr. Ribeiro e Castro porque entendi que o projecto político apresentado na sua moção “2009”, tinha do meu ponto de vista um encaixe quase perfeito, na analise da situação política do Partido e tinha acima disso uma visão para o futuro do CDS/PP, numa altura em que as alternativas chegaram tardiamente ou então só se apresentaram para complementar a moção “2009” como foi o caso da moção de João Almeida, no congresso da Batalha.
Por outro lado é conhecida a minha divergência com alguns dos meus companheiros de Partido na Região, de entre eles o Presidente da estrutura regional, que apoiaram sempre a outra parte em confronto, nesses congressos, mas mesmo assim votei em liberdade, na opção que achei melhor para o Partido e não me arrependo de o ter feito.
De facto de positivo temos que dizer que o CDS/PP, melhorou por dentro, isto é, tem mais estruturas concelhias e é dado um maior apoio aos militantes e autarcas, pois o Partido e a Direcção de Ribeiro e Castro conseguiram juntar pessoas muito validas como é o caso do José Graça, que a frente da rede de Autarcas tem feito um excelente trabalho.
Mas acho que para além disto, pouco mais!...
Ribeiro e Castro, não conseguiu trazer para o seu lado a “Banda”, portanto o Grupo Parlamentar, que desde o dia seguinte ao Congresso de Lisboa, manteve distante e isolada, por desconfiar deles. Sendo que reconheço que também da parte destes também não houve vontade de ultrapassar tal afastamento. Mas a verdade é esta, se alguém tinha que claramente resolver o problema era o Líder do Partido e não o conseguiu, sendo que mês a mês a situação agravou-se, sendo o seu ponto mais alto, a retirada de confiança ao líder do Grupo Parlamentar, só por manifestar um desejo. A Direcção mostrando fraqueza e insegurança, despoletou com essa atitude, toda a crise que todos já conhecemos, em seu prejuízo.
Por outro lado, o discurso para fora do Partido, não convenceu ninguém, nem sequer o nosso eleitorado. Desde o Parlamento Europeu, Ribeiro e Castro não fez oposição como era desejada. E na prática o receio de muitos concretizou-se, isto é, fora da Assembleia da República, dificilmente teria palco para confrontar Sócrates e fazer oposição ao PS.
Ideologicamente, posicionou o CDS, nas suas origens, positivo é verdade, mas não fez dessa mudança algo novo que mobilizasse o eleitorado. Passando a ideia de que o “velho” CDS, vinha outra vez, afastando o Partido dum eleitorado importante que é o de Centro-Direita, desiludido com o PSD e a sua liderança, fortalecendo com isto ainda mais o PS de Sócrates.
Na Madeira e depois do último Congresso a desilusão pouco a pouco tomou conta de todos nós, inclusive os muitos que nele votamos e que foram mais dos que aqueles que não votaram nele, digo isto porque já na feitura das listas aos órgãos nacionais, o CDS/PP da Madeira foi “castigado”, por não ter tido o seu Líder a apoiar claramente o vencedor e isso verificou-se com a não inclusão nas listas de nenhum Madeirense. A excepção dirão alguns foi a manutenção do Dr. Ricardo Vieira, mas para nós isso não conta porque o mínimo que era esperado é que um membro que não mostrou vontade de sair continuasse. Assim sendo a Madeira por desconfiança foi relegada!
Mais poderia ser dito, mas ficarei por aqui…!
Ao contrário do que foi dito, o Dr. Paulo Portas manteve-se quieto no seu canto, colaborando com a direcção naquilo que lhe pediram. Não avançando contra Ribeiro e Castro, sabendo-se que muitos isso lhe pediram. Deixou o tempo correr, permitindo com isso que a liderança saída de congresso mostrasse o que valia.
Passados mais de dois anos, um Partido que tem uma direcção sem o apoio do seu Grupo Parlamentar, que desconfia de tudo e de todos, que não galvaniza nem sequer o nosso eleitorado e que artificialmente divide, entre bons e maus os seus militantes, não poderia continuar até chegar 2009, porque o desastre eleitoral seria evidente.
Por isso e bem! Acho que o Dr. Paulo Portas, com sentido de responsabilidade avança, para restabelecer a confiança dos militantes e dos eleitores do Centro-Direita, unindo o Partido. Isso foi evidente nos últimos dois Conselhos Nacionais em que mais de metade dos Conselheiros estavam com ele, nas decisões que foram tomadas.
Com Portas, teremos prioridade total à oposição ao actual Governo e ao Primeiro-Ministro e acabar-se-ão os conflitos internos. Por outro lado começará a construir-se uma alternativa credível para o próximo ciclo eleitoral, e nesse sentido ele propõe mais autonomia estratégica para o CDS/PP. Não temos de ser muleta de ninguém!
Não teremos de bater na parede para crescer. Alargaremos o nosso espaço político da direita para o centro, sem que com isso abandonemos nem o nosso passado nem as nossas convicções. Abrindo o Partido a outras questões de interesse social, numa sociedade que precisa dum Partido que evolua com ela e que seja aberto as suas preocupações.
Portas mostrou no passado que é capaz de levar o CDS/PP ao governo e acredito que fará do nosso Partido um Partido ainda maior, para com isso influenciar positivamente o futuro de Portugal.
Por isso, apoio Portas!
De facto de positivo temos que dizer que o CDS/PP, melhorou por dentro, isto é, tem mais estruturas concelhias e é dado um maior apoio aos militantes e autarcas, pois o Partido e a Direcção de Ribeiro e Castro conseguiram juntar pessoas muito validas como é o caso do José Graça, que a frente da rede de Autarcas tem feito um excelente trabalho.
Mas acho que para além disto, pouco mais!...
Ribeiro e Castro, não conseguiu trazer para o seu lado a “Banda”, portanto o Grupo Parlamentar, que desde o dia seguinte ao Congresso de Lisboa, manteve distante e isolada, por desconfiar deles. Sendo que reconheço que também da parte destes também não houve vontade de ultrapassar tal afastamento. Mas a verdade é esta, se alguém tinha que claramente resolver o problema era o Líder do Partido e não o conseguiu, sendo que mês a mês a situação agravou-se, sendo o seu ponto mais alto, a retirada de confiança ao líder do Grupo Parlamentar, só por manifestar um desejo. A Direcção mostrando fraqueza e insegurança, despoletou com essa atitude, toda a crise que todos já conhecemos, em seu prejuízo.
Por outro lado, o discurso para fora do Partido, não convenceu ninguém, nem sequer o nosso eleitorado. Desde o Parlamento Europeu, Ribeiro e Castro não fez oposição como era desejada. E na prática o receio de muitos concretizou-se, isto é, fora da Assembleia da República, dificilmente teria palco para confrontar Sócrates e fazer oposição ao PS.
Ideologicamente, posicionou o CDS, nas suas origens, positivo é verdade, mas não fez dessa mudança algo novo que mobilizasse o eleitorado. Passando a ideia de que o “velho” CDS, vinha outra vez, afastando o Partido dum eleitorado importante que é o de Centro-Direita, desiludido com o PSD e a sua liderança, fortalecendo com isto ainda mais o PS de Sócrates.
Na Madeira e depois do último Congresso a desilusão pouco a pouco tomou conta de todos nós, inclusive os muitos que nele votamos e que foram mais dos que aqueles que não votaram nele, digo isto porque já na feitura das listas aos órgãos nacionais, o CDS/PP da Madeira foi “castigado”, por não ter tido o seu Líder a apoiar claramente o vencedor e isso verificou-se com a não inclusão nas listas de nenhum Madeirense. A excepção dirão alguns foi a manutenção do Dr. Ricardo Vieira, mas para nós isso não conta porque o mínimo que era esperado é que um membro que não mostrou vontade de sair continuasse. Assim sendo a Madeira por desconfiança foi relegada!
Mais poderia ser dito, mas ficarei por aqui…!
Ao contrário do que foi dito, o Dr. Paulo Portas manteve-se quieto no seu canto, colaborando com a direcção naquilo que lhe pediram. Não avançando contra Ribeiro e Castro, sabendo-se que muitos isso lhe pediram. Deixou o tempo correr, permitindo com isso que a liderança saída de congresso mostrasse o que valia.
Passados mais de dois anos, um Partido que tem uma direcção sem o apoio do seu Grupo Parlamentar, que desconfia de tudo e de todos, que não galvaniza nem sequer o nosso eleitorado e que artificialmente divide, entre bons e maus os seus militantes, não poderia continuar até chegar 2009, porque o desastre eleitoral seria evidente.
Por isso e bem! Acho que o Dr. Paulo Portas, com sentido de responsabilidade avança, para restabelecer a confiança dos militantes e dos eleitores do Centro-Direita, unindo o Partido. Isso foi evidente nos últimos dois Conselhos Nacionais em que mais de metade dos Conselheiros estavam com ele, nas decisões que foram tomadas.
Com Portas, teremos prioridade total à oposição ao actual Governo e ao Primeiro-Ministro e acabar-se-ão os conflitos internos. Por outro lado começará a construir-se uma alternativa credível para o próximo ciclo eleitoral, e nesse sentido ele propõe mais autonomia estratégica para o CDS/PP. Não temos de ser muleta de ninguém!
Não teremos de bater na parede para crescer. Alargaremos o nosso espaço político da direita para o centro, sem que com isso abandonemos nem o nosso passado nem as nossas convicções. Abrindo o Partido a outras questões de interesse social, numa sociedade que precisa dum Partido que evolua com ela e que seja aberto as suas preocupações.
Portas mostrou no passado que é capaz de levar o CDS/PP ao governo e acredito que fará do nosso Partido um Partido ainda maior, para com isso influenciar positivamente o futuro de Portugal.
Por isso, apoio Portas!
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