Ontem ao fim do dia o Dr. Paulo Portas deu uma conferência de imprensa a dar conta das informações que lhe foram fornecidas pelo DCIAP, relativamente as supostas escutas telefónicas, que envolviam o ex-ministro da defesa em negocios pouco claros, na adquisição dos tais submarinos, tal como o Jornal de Notícias, informou no Domingo e que ontem dei conta neste blog.
Fica aqui parte do esclarecimento dado pelo actual Líder do CDS:
"«Escrevi segunda-feira à directora do DCIAP a pedir o seguinte: se existe essa escuta que ela seja pública, que a publiquem palavra por palavra», afirmou Portas, em conferência de imprensa na sede do partido.
O líder do CDS-PP recebeu hoje a resposta de Maria Cândida Almeida, que citou.
«Esclarece-se que não se confirma a existência de qualquer intercepção telefónica que suporte o teor da notícia publicada», referiu a magistrada.
«É esta a verdade», salientou Portas, que sugeriu motivações políticas para esta notícia.
«Acho evidente que a cinco dias das eleições em Lisboa tentar abater o presidente do CDS não é inocente», concluiu.
Numa conferência de imprensa onde esteve presente a maioria do grupo parlamentar do partido, Portas revelou ter ficado «indignado» com a notícia do JN.
«O concurso dos submarinos é de 2003, as escutas de 2005, estamos em Julho de 2007. Durante quatro anos, ninguém me chamou a depor (...) A cinco dias das eleições em Lisboa é que se levanta a suspeita», criticou.
Para Portas, a intenção é clara: «Descredibilizar o CDS, desmoralizar os seus eleitores, atirar à minha cabeça, do líder que à direita é visto como o mais capaz de fazer oposição a José Sócrates».
Perante uma notícia que diz ser «uma completa falsidade», o líder do CDS-PP faz «uma exigência, um convite e um alerta».
«A exigência é às autoridades: trata-se de uma descarada manipulação vinda de dentro de uma instituição do Estado», acusou, lembrando que a notícia tem por base fontes anónimas da PJ, e exigiu o apuramento de responsabilidades.
Em segundo lugar, Paulo Portas lançou um desafio a José Miguel Júdice, advogado do consórcio que perdeu o concurso dos submarinos, e que no domingo veio considerar este processo «escandaloso».
«Convido o dr. José Miguel Júdice a que, nas próximas 48 horas, em qualquer meio de comunicação social, aceite discutir comigo este concurso», disse, lembrando que foi o Governo socialista que abriu o processo.
Finalmente, o líder do CDS-PP disse querer deixar «um alerta aos cidadãos».
«Tentar abater o líder do CDS a cinco dias das eleições em Lisboa não é inocente. Tentar usar uma instituição do Estado para denegrir pessoas com opiniões diferentes é perigoso», criticou.
Questionado se teme que estas notícias afectem a campanha autárquica de Telmo Correia, Portas respondeu que «só se atiram pedras às árvores que dão frutos».
«Não temo nada. Sei que o nosso eleitorado se mobiliza quando vê ataques ao partido»"
O líder do CDS-PP recebeu hoje a resposta de Maria Cândida Almeida, que citou.
«Esclarece-se que não se confirma a existência de qualquer intercepção telefónica que suporte o teor da notícia publicada», referiu a magistrada.
«É esta a verdade», salientou Portas, que sugeriu motivações políticas para esta notícia.
«Acho evidente que a cinco dias das eleições em Lisboa tentar abater o presidente do CDS não é inocente», concluiu.
Numa conferência de imprensa onde esteve presente a maioria do grupo parlamentar do partido, Portas revelou ter ficado «indignado» com a notícia do JN.
«O concurso dos submarinos é de 2003, as escutas de 2005, estamos em Julho de 2007. Durante quatro anos, ninguém me chamou a depor (...) A cinco dias das eleições em Lisboa é que se levanta a suspeita», criticou.
Para Portas, a intenção é clara: «Descredibilizar o CDS, desmoralizar os seus eleitores, atirar à minha cabeça, do líder que à direita é visto como o mais capaz de fazer oposição a José Sócrates».
Perante uma notícia que diz ser «uma completa falsidade», o líder do CDS-PP faz «uma exigência, um convite e um alerta».
«A exigência é às autoridades: trata-se de uma descarada manipulação vinda de dentro de uma instituição do Estado», acusou, lembrando que a notícia tem por base fontes anónimas da PJ, e exigiu o apuramento de responsabilidades.
Em segundo lugar, Paulo Portas lançou um desafio a José Miguel Júdice, advogado do consórcio que perdeu o concurso dos submarinos, e que no domingo veio considerar este processo «escandaloso».
«Convido o dr. José Miguel Júdice a que, nas próximas 48 horas, em qualquer meio de comunicação social, aceite discutir comigo este concurso», disse, lembrando que foi o Governo socialista que abriu o processo.
Finalmente, o líder do CDS-PP disse querer deixar «um alerta aos cidadãos».
«Tentar abater o líder do CDS a cinco dias das eleições em Lisboa não é inocente. Tentar usar uma instituição do Estado para denegrir pessoas com opiniões diferentes é perigoso», criticou.
Questionado se teme que estas notícias afectem a campanha autárquica de Telmo Correia, Portas respondeu que «só se atiram pedras às árvores que dão frutos».
«Não temo nada. Sei que o nosso eleitorado se mobiliza quando vê ataques ao partido»"
LUSA
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