sábado, 16 de fevereiro de 2008

Casino de Lisboa: O que terá afinal feito Telmo Correia??!...

A pouco estive a ver o telejornal da TVI e numa das peças iniciais, veio a baila a notícia do Expresso em que o semanário, acusava novamente o ex-ministro do Turismo e actual deputado do CDS/PP, Telmo Correia e o Governo de Pedro Santana Lopes da alteração cirúrgica ao artigo 27 da Lei do Jogo que regulava a reversibilidade obrigatória dos edifícios e equipamentos dos casinos para o Estado, para favorecer o Grupo Estoril-Sol por causa do Casino de Lisboa.

Ora depois de ver na mesma peça jornalística o administrador da empresa Estoril-Sol, dizer com todas as letras que os Governantes que negociaram a reversibilidade do Casino foram o Dr. José Luis Arnaud, o Dr. Pedro Almeida e o então Primeiro Ministro Durão Barroso, pergunto agora onde é que o "Expresso" foi inventar que foi o Governo de Santana Lopes e o então Ministro Telmo Correia com o seu "tomei conhecimento" a tomarem essa decisão??!....


Mais uma vez fica claro que não podemos acreditar cegamente no que a comunicação social escreve. E o mais engraçado disto tudo e tal como o referiu o administrador da Estoril-Sol, é a própria peça jornalística que apresenta a carta com os nomes de quem negociou a reversabilidade do Casino, que diga-se de passagem tem toda a lógica de ser assim, portanto que fique com a entidade exploradora. Ou alguém no seu bom juizo aceita que alguém invista num casino deixando 50% das suas receitas para o Estado, gaste cerca de 70 milhões de Euros no Edifício, pague o terreno e ao fim de 14 anos entregue todo esse investimento ao mesmo Estado??!...


Acho que não!!!....


Portanto mais uma polêmica sem sentido, provocada sabe-se lá para que e para beneficiar quem?!!...
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Também acabei de ler no "Diário Digital" os esclarecimentos de Telmo Correia sobre este assunto que refere:
"...«Desminto e volto a desmentir a notícia do Expresso porque eu não favoreci uma entidade privada», declarou o ex-ministro do Turismo, explicando que a sua intervenção no processo não visou transferir a propriedade do Casino Lisboa para a Estoril-Sol, embora considere que a nova lei «é mais justa».
«A Lei Geral do Jogo é abstracta e mudou a questão do regime de reversibilidade para todos os casinos e não para este em especial», sustentou, acrescentando que, na altura, teve dúvidas sobre o processo e por isso não o homologou..."

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