Na opinião do autor de "O outro pé da sereia", «o acordo ortográfico tem tanta excepção, omissão e casos especiais que não traz qualquer mudança efectiva».
O escritor moçambicano rebateu deste modo o angolano José Eduardo Agualusa que, na sua crónica habitual no semanário de Luanda a Capital, defendeu a escolha, por Angola, da ortografia brasileira, caso não venha a ser aplicado o Acordo Ortográfico por «resistência» de Portugal.
«Sou grande amigo do Agualusa, mas nesse ponto tenho uma grande divergência», afirmou o escritor, em Lisboa, numa sessão de autógrafos.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa estabelecido em 1991 foi assinado por todos os países da CPLP.
Em Angola aguarda-se a ratificação do documento, que o governo de Luanda considerou ter «caído no esquecimento».
Fonte: "SOL"
1 comentário:
Isso é uma coisa (O acordo) tão esquisita e surrealista. Até na língua já metemos água. E não é pouca, digamos... Qual a convenção, qual o modelo linguístico adoptado por Portugal? Não sei.Muita água irá correr na ribeira até se alcançar o tão almejado consenso e uniformização linguística, no entanto, acho mesmo e melhor, adoptarmos o modelo brasileiro, com um cafonezinho das menina brasileira com uma bunda doidona, meu caro. Assim sim...
Como diria minha avó, que já não faz parte do mundo dos vivos, Qual acordo linguístico, qual carapuça"
O que interessa e ter "patois" para enrolar as brasileiras, ou elas a nós.A língua não é barreira, desde que seja perceptível por ambos os falantes em contexto comunicacional.
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