O SOL escreveu o seguinte sobre as comemorações do 25 de Novembro na Madeira:
"João Carlos Gouveia afirmou que o PSD passaria a celebrar sozinho «o 25 de Novembro da direita madrasta que apenas se consolidou aqui na Madeira sob a batuta de um homem só, com os frutos do 25 de Abril e com indulgência de um povo submisso».
Na mesma cerimónia, a deputada do PSD/M Nivalda Gonçalves justificou a celebração do 25 de Novembro, referindo que o PSD «pensa na actualidade e no futuro, não se fixando no passado».
«A revolução dos cravos não significou um momento acabado e foi necessário o 25 de Novembro para garantir a restauração da democracia em Portugal», afirmou a deputada.
A Assembleia Legislativa da Madeira comemorou mais uma vez o aniversário da contra-revolução conforme estipulado numa resolução de 1996, numa sessão que não contou com a presença dos dois deputados do PCP, que se encontram no Seixal a participar na Conferência Económica e Social do partido.
Nivalda Gonçalves sustentou ser «imperioso» que o conflito entre a Madeira e a República «seja formalmente resolvido na revisão constitucional de 2009», que considerou ser «uma oportunidade única para salvaguardar as aspirações do povo insular».
Defendeu que deveria ser da exclusiva competência das regiões autónomas a lei eleitoral, o estatuto político-administrativo e a Lei das Finanças Regionais e advogou um estatuto diferenciado para a Madeira e o Porto Santo, ilhas com especificidades próprias e realidades diversas.
José Alberto Freitas do CDS/PP lamentou a ausência do Governo Regional nesta sessão invocativa do 25 de Novembro, referindo que foi com este contra-golpe que Portugal se «reconciliou com a sua história e com os três objectivos do 25 de Abril: democratizar, descolonizar e desenvolver».
«Voltamos a ser confrontados com uma gravíssima crise financeira, económica e social», disse, acrescentando «fazer falta um rumo e um objectivo que mobilize os portugueses».
«Se não tivesse ocorrido o 25 de Novembro, a conquista da autonomia teria sido realizada, mas o poder na região não teria ido parar às mãos de gente que apoiou a ditadura e que se bateu contra aqueles que já nessa altura a defendiam», declarou Paulo Martins do Bloco de Esquerda, concluindo que ao contrário da realidade no continente, na Madeira se «vive uma democracia amordaçada e uma ditadura da maioria».
João Isidoro, do Partido da Terra, considerou que a evocação do 25 de Novembro «ocorre num tempo em que o Estado recupera perigosamente uma velha tradição centralista e centralizadora, tendencialmente fazendo tábua rasa das aspirações dos madeirenses, defraudando as suas expectativas e desrespeitando os direitos consagrados no Estatuto Político-Administrativo».
«Não há razões para festejar o 25 de Novembro, porque a Madeira é um caso único de incumprimento da lei eleitoral», onde as «eleições são um embuste» disse Baltasar Aguiar da Nova Democracia.
«Aqui na madeira não houve 25 de Novembro. Aqui na Madeira os pára-quedistas venceram...», concluiu."
"João Carlos Gouveia afirmou que o PSD passaria a celebrar sozinho «o 25 de Novembro da direita madrasta que apenas se consolidou aqui na Madeira sob a batuta de um homem só, com os frutos do 25 de Abril e com indulgência de um povo submisso».
Na mesma cerimónia, a deputada do PSD/M Nivalda Gonçalves justificou a celebração do 25 de Novembro, referindo que o PSD «pensa na actualidade e no futuro, não se fixando no passado».
«A revolução dos cravos não significou um momento acabado e foi necessário o 25 de Novembro para garantir a restauração da democracia em Portugal», afirmou a deputada.
A Assembleia Legislativa da Madeira comemorou mais uma vez o aniversário da contra-revolução conforme estipulado numa resolução de 1996, numa sessão que não contou com a presença dos dois deputados do PCP, que se encontram no Seixal a participar na Conferência Económica e Social do partido.
Nivalda Gonçalves sustentou ser «imperioso» que o conflito entre a Madeira e a República «seja formalmente resolvido na revisão constitucional de 2009», que considerou ser «uma oportunidade única para salvaguardar as aspirações do povo insular».
Defendeu que deveria ser da exclusiva competência das regiões autónomas a lei eleitoral, o estatuto político-administrativo e a Lei das Finanças Regionais e advogou um estatuto diferenciado para a Madeira e o Porto Santo, ilhas com especificidades próprias e realidades diversas.
José Alberto Freitas do CDS/PP lamentou a ausência do Governo Regional nesta sessão invocativa do 25 de Novembro, referindo que foi com este contra-golpe que Portugal se «reconciliou com a sua história e com os três objectivos do 25 de Abril: democratizar, descolonizar e desenvolver».
«Voltamos a ser confrontados com uma gravíssima crise financeira, económica e social», disse, acrescentando «fazer falta um rumo e um objectivo que mobilize os portugueses».
«Se não tivesse ocorrido o 25 de Novembro, a conquista da autonomia teria sido realizada, mas o poder na região não teria ido parar às mãos de gente que apoiou a ditadura e que se bateu contra aqueles que já nessa altura a defendiam», declarou Paulo Martins do Bloco de Esquerda, concluindo que ao contrário da realidade no continente, na Madeira se «vive uma democracia amordaçada e uma ditadura da maioria».
João Isidoro, do Partido da Terra, considerou que a evocação do 25 de Novembro «ocorre num tempo em que o Estado recupera perigosamente uma velha tradição centralista e centralizadora, tendencialmente fazendo tábua rasa das aspirações dos madeirenses, defraudando as suas expectativas e desrespeitando os direitos consagrados no Estatuto Político-Administrativo».
«Não há razões para festejar o 25 de Novembro, porque a Madeira é um caso único de incumprimento da lei eleitoral», onde as «eleições são um embuste» disse Baltasar Aguiar da Nova Democracia.
«Aqui na madeira não houve 25 de Novembro. Aqui na Madeira os pára-quedistas venceram...», concluiu."
Sem comentários:
Enviar um comentário