domingo, 22 de junho de 2008

Congresso do PSD

Acompanhei pela TV e estive a ler no SOL e no Açoriano Oriental o que sobre o Congresso do PSD se disse, no dia do seu encerramento e sinceramente não vi nada de novo.

De facto continuamos a ver um Partido muito dividido se temos em conta os resultados para os diversos órgãos nacionais (veja-se o caso do Conselho Nacional onde a Direcção nacional esta em minoria).


Do discurso da nova Líder, registar a tentativa de descolar do PS e do Eng. Sócrates (atenção que nada disse sobre coligações pós-eleitorais com o PS), criticando as opções para investimentos públicos que foram já anunciadas, sem ser muito clara, em relação a quais é que discorda.


Elegeu como principais preocupações, as dificuldades da classe média, das pequenas e médias empresas e as questões sociais. Justiça, Saúde e Educação não foram também esquecidas, embora com um discurso demasiado generalista, passando a ideia de não saber ainda ao certo que caminhos apontar para resolver estes problemas.


Interessante foi também a referência que acalmaria o PSD-Madeira, tendo Manuela Ferreira Leite, criticado o Governo Socialista relativamente a Lei das Finanças Regionais, veja-se por exemplo o que o "SOL" refere:


"...Alberto João Jardim, ausente deste Congresso, não ficou, porém esquecido no discurso da nova líder, que elogiou o «extraordinário progresso na Madeira». E criticou o facto de «a alteração das regras de financiamento antes aprovadas pelo PS em relação à madeira terem bem patente uma marca partidária».


Neste capítulo prometeu ainda estar atenta às «novas benesses transferidas para os Açores com o objectivo de favorecer o partido do Governo Regional», ou seja do socialista Carlos César.


Madeira satisfeita: Ao SOL, Guilherme Silva, vice-presidente da Assembleia da República e deputado eleito pela Madeira, afirmou ter ficado satisfeito com as referências de presidente às autonomias: «Foi o reconhecimento do trabalho da Madeira». E, lembrou ainda, «apesar das criticas, o Dr. Alberto João Jardim sempre se referiu à nova líder com estima e sempre disse que nunca comprometeria o trabalho do PSD nacional. Estamos unidos pelo mesmo objectivo que é derrotar o PS em 2009»..."


Para mim, fiquei mais convencido, que não é a Manuela Ferreira Leite que vai derrotar José Sócrates e que as duvidas lançadas esta semana sobre o tal Bloco Central, não se venha a concretizar, não foram totalmente dissipadas. Portanto mais do mesmo!...


E de facto cada vez mais convenço-me de que estamos a lidar com um PSD que quer ser mais um Partido de alternância, mais do que um Partido alternativa, ao Partido Socialista.


Veremos!...




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