Um dia antes da reunião do Banco Central Europeu (BCE), a taxa de juro de mercado europeia a seis meses, Euribor 6M, atingiu hoje um novo máximo dos últimos oito anos, agravando a tendência de alta que encarece os créditos dos europeus.
As Euribor são as taxas de juro a que os bancos emprestam dinheiro uns aos outros, pelo que valores mais altos traduzem-se por empréstimos mais caros entre bancos que, muito provavelmente podem restringir o crédito ou emprestá-lo mais caro aos seus clientes finais.
Além disso, a maioria dos empréstimos à habitação em Portugal encontram-se indexados à Euribor (a três e seis meses), pelo que taxas mais altas traduzem-se no encarecimento das prestações das casas.
Hoje a Euribor 6M atingiu o valor mais alto desde Novembro de 2000, nos 5,166%, depois de na passada segunda-feira a Euribor 3M ter batido num máximo de quase oito anos, nos 4,97%.
A reunião do BCE está agendada para quinta-feira, mas a generalidade dos analistas espera uma manutenção da taxa de referência nos 4,25%, aguardando que o BCE dê sinais de maior preocupação com o abrandamento económico, mantendo, contudo, o discurso de necessidade de monitorizar os perigos de pressões inflacionistas.
Desde o início da crise do crédito hipotecário de alto risco ('subprime'), em 2007, as taxas de juro de mercado da Zona Euro têm estado a subir, reflectindo o aumento do risco de crédito, numa altura em que os muitos bancos receiam emprestar a outros bancos por ninguém saber muito bem a extensão das consequências do 'subprime' nos balanços alheios.
Desde o início do ano, a Euribor 3M cotou-se em média nos 4,72%, a Euribor a 6M nos 4,783% e a Euribor a 1 ano nos 4,718%, valores todos acima das médias entre os 4,2 e os 4,45% registadas no conjunto de 2007.
A pressionar em alta o preço do dinheiro no mercado monetário tem estado também a divulgação de resultados negativos de vários bancos europeus, nalguns casos com deteriorações maiores do que o esperado pelos analistas.
Hoje mesmo, o maior banco francês, BNP Paribas, anunciou uma queda de 34% do lucro no semestre, para 1,51 mil milhões de euros.
Os futuros sobre a Euribor apontam para a manutenção da tendência de alta no preço do dinheiro, com taxas nos 4,99% em Setembro e para valores já acima dos 5% em Dezembro.
Em Março de 2009, os futuros já admitem uma correcção em baixa, para os 4,67%.
As Euribor são as taxas de juro a que os bancos emprestam dinheiro uns aos outros, pelo que valores mais altos traduzem-se por empréstimos mais caros entre bancos que, muito provavelmente podem restringir o crédito ou emprestá-lo mais caro aos seus clientes finais.
Além disso, a maioria dos empréstimos à habitação em Portugal encontram-se indexados à Euribor (a três e seis meses), pelo que taxas mais altas traduzem-se no encarecimento das prestações das casas.
Hoje a Euribor 6M atingiu o valor mais alto desde Novembro de 2000, nos 5,166%, depois de na passada segunda-feira a Euribor 3M ter batido num máximo de quase oito anos, nos 4,97%.
A reunião do BCE está agendada para quinta-feira, mas a generalidade dos analistas espera uma manutenção da taxa de referência nos 4,25%, aguardando que o BCE dê sinais de maior preocupação com o abrandamento económico, mantendo, contudo, o discurso de necessidade de monitorizar os perigos de pressões inflacionistas.
Desde o início da crise do crédito hipotecário de alto risco ('subprime'), em 2007, as taxas de juro de mercado da Zona Euro têm estado a subir, reflectindo o aumento do risco de crédito, numa altura em que os muitos bancos receiam emprestar a outros bancos por ninguém saber muito bem a extensão das consequências do 'subprime' nos balanços alheios.
Desde o início do ano, a Euribor 3M cotou-se em média nos 4,72%, a Euribor a 6M nos 4,783% e a Euribor a 1 ano nos 4,718%, valores todos acima das médias entre os 4,2 e os 4,45% registadas no conjunto de 2007.
A pressionar em alta o preço do dinheiro no mercado monetário tem estado também a divulgação de resultados negativos de vários bancos europeus, nalguns casos com deteriorações maiores do que o esperado pelos analistas.
Hoje mesmo, o maior banco francês, BNP Paribas, anunciou uma queda de 34% do lucro no semestre, para 1,51 mil milhões de euros.
Os futuros sobre a Euribor apontam para a manutenção da tendência de alta no preço do dinheiro, com taxas nos 4,99% em Setembro e para valores já acima dos 5% em Dezembro.
Em Março de 2009, os futuros já admitem uma correcção em baixa, para os 4,67%.
Diário Digital / Lusa
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