Desde que o Governo liderado por José Sócrates tomou posse, no primeiro trimestre de 2005, Portugal perdeu 167 mil postos de trabalho qualificados, noticia esta segunda-feira o Diário Económico. Segundo o jornal, o número de trabalhadores com maiores qualificações, que incluem dirigentes e quadros superiores, profissionais intelectuais e científicos e técnicos de nível intermédio, cifrava-se em 1,372 milhões de trabalhadores no primeiro trimestre de 2005, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). No terceiro trimestre deste ano, o número destes profissionais empreghues tinha recuado para 1,205 milhões, uma quebra de 12% face a Março de 2005.
Desta forma, o trabalho qualificado passou de um peso de 27% para 23% sobre o total de empregos.
O Diário Económico ouviu alguns economistas sobre esta matéria e as opiniões indicam que «o modelo de crescimento mais intensivo em tecnologia e inovação não permite resolver o problema estrutural do mercado de trabalho».
António Nogueira Leite, professor de Economia da Universidade Nova de Lisboa, refere que «o mercado de trabalho não está à procura de qualificações muito elevadas e deixou de recrutar um conjunto de profissões mais ligadas ao ensino». «Não são apenas os cursos de letras que têm poucas saídas profissionais; os licenciados em economia, gestão e direito também estão com dificuldades crescentes em encontrar trabalho», acrescenta.
O antigo ministro das Finanças Eduardo Catroga, considera que existe um «desajustamento crónico» entre a formação das pessoas e a procura por parte do tecido empresarial.
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller, afirma que a criação significativa do emprego apenas tem ocorrido «nas áreas onde o valor acrescentado é mais baixo».
Desta forma, o trabalho qualificado passou de um peso de 27% para 23% sobre o total de empregos.
O Diário Económico ouviu alguns economistas sobre esta matéria e as opiniões indicam que «o modelo de crescimento mais intensivo em tecnologia e inovação não permite resolver o problema estrutural do mercado de trabalho».
António Nogueira Leite, professor de Economia da Universidade Nova de Lisboa, refere que «o mercado de trabalho não está à procura de qualificações muito elevadas e deixou de recrutar um conjunto de profissões mais ligadas ao ensino». «Não são apenas os cursos de letras que têm poucas saídas profissionais; os licenciados em economia, gestão e direito também estão com dificuldades crescentes em encontrar trabalho», acrescenta.
O antigo ministro das Finanças Eduardo Catroga, considera que existe um «desajustamento crónico» entre a formação das pessoas e a procura por parte do tecido empresarial.
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller, afirma que a criação significativa do emprego apenas tem ocorrido «nas áreas onde o valor acrescentado é mais baixo».
Fonte: Blog de Pedro Quartin Graça
1 comentário:
Mas calma... que até 2009 há 150 mil empregos... Calma... ahahahah
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