
De facto, este foi o Congresso mais "morno" em que participei, mas tal como disse o Presidente do Partido: "O CDS andava bem precisado de um Congresso calmo, o que não precisamos de certeza é de guerra civil". E na verdade foi calmo mas muito profundo na analise e nas propostas para o futuro.
Foi de facto um Congresso para arrumar a casa em todas as áreas e isso acho será bom como veremos nos próximos tempos. Questões como a re-implantação do Partido pelo País todo, o apoio aos Autarcas e a re-filiação serão tarefas a executar internamente e para já, pensando nas próximas eleições de 2009, para além do novo discurso a introduzir, que possa fazer do CDS, um Partido menos dogmático e mais pramático, indo ao encontro das espectativas e dos problemas que as pessoas tem no seu dia a dia. Um CDS mais actual!
O CDS/PP, apresenta-se a partir de ontem, muito mais renovado e muito mais jovem, sendo que foi muito visível a entrada nos principais órgãos do Partido de jovens quadros e em lugares de destaque, que julgo irão tornar o CDS, num Partido com uma dinâmica interessante.
Outro aspecto que importa referir é o da consagração das "Tendências" dentro do Partido, ideia esta que permitirá que todos sem excepção, possamos expressar as nossas ideias, sem receios permitindo com isso que o Partido seja mais aberto e abrangente. Tendências liberais, conservadoras, autonomistas e outras, terão espaço próprio e assento nos principais órgãos de inflência do CDS. Com este passo o CDS deixa de estar virado a sua direita com a "parede", virando ao centro, onde poderá crescer, não perdendo a sua característica principal e aglutinadora e que é a sua base: a Democracia-Cristã.
Portanto temos um CDS, mais contemporâneo!
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