segunda-feira, 21 de maio de 2007

Congresso do CDS II

A composição dos órgãos dirigentes do Partido foi a seguinte:

"...A comissão política nacional de Paulo Portas vai integrar novidades como o presidente das OGMA, Miguel Morais Leitão, o director-geral do Ministério da Justiça Filipe Lobo d´Ávila (membro da Direcção da JP) e o presidente da Portugália, João Ribeiro da Fonseca. Solari Alegro, director do Hospital de Santo António, no Porto, João Varandas, director das urgências do Hospital de São José e que esteve na comissão política de Ribeiro e Castro, Leonardo Mathias e Manuel Castel-Branco são outras das novidades da direcção.
A direcção portista integra ainda nomes como a ex-ministra da Justiça Celeste Cardona, o ex-secretário de Estado Nuno Fernandes Thomaz, o histórico José Luís Cruz Vilaça, o ex-presidente do Conselho de Jurisdição de Ribeiro e Castro, Manuel Machado, ou Assunção Cristas, uma das caras da campanha conta a liberalização do aborto. Os deputados João Rebelo, Teresa Caeiro e Mota Soares e o vereador da Câmara Municipal do Porto Manuel Sampaio Pimentel fazem também parte da comissão política. O Secretário Geral sera o ainda líder da JP o João Almeida.
Ao contrário do que acontecia no passado, a comissão executiva - núcleo duro da direcção - não será escolhida em Congresso mas na primeira reunião da futura comissão política. Paulo Portas não terá vice-presidentes.
O ex-líder parlamentar Nuno Melo vai ser o porta-voz do CDS-PP e o deputado João Rebelo o responsável financeiro do partido. Para a presidência do Conselho de Jurisdição, o líder do CDS propõe o deputado Nuno Magalhães, e, para o Conselho de Fiscalização, o administrador da EMEL Tiago Pessoa (Ex-Secretário Geral da JP). Luís Queiró volta a ser proposto para presidente da mesa do Congresso, tendo como primeiro vice-presidente o líder do CDS-PP/Madeira José Manuel Rodrigues.
Ao Conselho Nacional do partido concorrem mais duas listas, além da de Portas, uma dos ex-dirigentes de Ribeiro e Castro, liderada por Ricardo Vieira, e outra de Ismael Pimentel. Pimentel apresentou também uma lista alternativa à presidência da mesa do Conselho Nacional, liderada por Celeste Capelo..."


Em termos de números os resultados foram os seguintes:


"...A lista do líder centrista para o Conselho Nacional do partido recolheu 76,12% dos votos (529 votantes), elegendo 39 conselheiros, a lista afecta a Ribeiro e Castro obteve 16,55% dos votos (115 votantes), com oito conselheiros eleitos, e a de Ismael Pimentel conseguiu 5,76% dos votos (40 votantes), três eleitos.
António Pires de Lima, o nome proposto pelo líder do partido, foi eleito presidente da mesa do conselho nacional com 81,2% dos votos (563 votantes), tendo a lista liderada por Ismael Pimentel obtido 5,56% dos votos (108 votantes).
Nuno Magalhães foi eleito, na única lista levada a votação, presidente do Conselho Nacional de Jurisdição, com 80,52% dos votos. Tiago Pessoa, também em lista única, foi eleito presidente do Conselho Nacional de Fiscalização, com 80,95% dos votos (561 votantes).
A Comissão Política Nacional, na qual votaram um total de 693 congressistas, teve 122 votos brancos ou nulos, enquanto para o Conselho Nacional foram 12 os votos brancos ou nulos..."


Fonte dos dados: Diário Digital

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