quarta-feira, 20 de junho de 2007

Caso "Portucale" e agora o envolvimento do PS

Tal como fiz, quando confrontado por alguns "sucialistas" (e atenção que não me refiro a socialistas dignos desse nome), que por comentários que não publiquei desafiaram-me a escrever sobre este caso e o envolvimento do CDS (diga-se de passagem que os tais comentários foram de facto no minimo, grosseiros e nojentos) e ao contrario do que estariam a espera, o abordei sem receio absolutamente nenhum, escrevendo preto no branco tudo aquilo que deveria ser escrito sobre o assunto.

Agora volto ao tema desta vez para devolver o desafio aos mesmos "sucialistas invertebrados", para que comentem este conhecido envolvimento do seu "mal amado PS".


Pela minha parte e tal como o referenciei a quando do "post" que desenvolvi sobre o envolvimento do CDS, só tomarei uma posição definitiva sobre este caso, quando em sede de julgamento seja proferida uma sentença transitada em julgado. Até lá são todos inocentes!...



Fica aqui parte da notícia do Jornal de Notícias:




"Inquérito da PJ envolve membros do Governo PS

A investigação do caso "Portucale" não se deteve só em decisões do Executivo de Santana Lopes e Paulo Portas e no eventual financiamento do CDS-PP, mas entrou, também, na órbita do actual Governo.


Três dos seus membros e um alto dirigente do PS aparecem referenciados em conversas telefónicas escutadas pela Direcção Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira, da Polícia Judiciária (PJ).


Mas nenhum foi constituído arguido, pelo Ministério Público, até agora.


Segundo o relatório do inquérito, já entregue ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal, o envolvimento de membros do PS no processo prende-se com o objectivo do Grupo Espírito Santo (GES) de dar seguimento, após as eleições legislativas de 20 de Fevereiro de 2005, ao empreendimento turístico Portucale, em Benavente, e a outros projectos já viabilizados pelo Governo de Santana Lopes.


O despacho que declarou a "utilidade pública" do projecto "Portucale", autorizando o abate de 2605 sobreiros, foi assinado pelos ex-ministros Costa Neves (Agricultura), Nobre Guedes (Ambiente) e Telmo Correia (Turismo), a quatro dias das eleições.


E, de facto, o Governo de José Sócrates revogou esse despacho, mas já não conseguiu impedir o GES de cortar cerca de mil sobreiros e iniciar a construção do "Portucale".


Continuaram com luz verde outros projectos contestados por ambientalistas, nomeadamente na Herdade da Comporta e Mata de Sesimbra.


Numa escuta telefónica de Abril de 2005, a PJ ouve o arguido e administrador do GES José Manuel de Sousa, à saída de uma reunião com um alto membro do actual Governo, comunicar a outro "peso pesado" do grupo que está tudo sob controlo, apesar da aparente incomodidade que vinha revelando um governante de uma outra pasta..."

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