O DN-Madeira publica hoje como habitualmente algumas das frases mais marcantes da sessão parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira, neste caso de ontem, demonstrativas do fraco nível de intervenções de muitos deputados nessa casa.
Vejam:
"É mentira dizer que as FARC estiveram na Festa do Avante" - Leonel Nunes (PCP).
"Não vêm à Festa do Avante, mas estão no coração do PCP" - Vânia Jesus (PSD).
"Quando estivemos ao lado do ANC, na Madeira, o presidente do Governo recebia a cara mais vil do regime de apartheid" - Leonel Nunes (PCP).
"A democracia também é o direito à asneira e o direito de apresentar propostas ridículas" - José Manuel Rodrigues (CDS), sobre dois votos do PND.
"A minha luta é para libertar o senhor Presidente da ALM que está refém do senhor Jaime Ramos" - José Manuel Coelho (PND).
"Voos a 40 euros, é a easyPCP!" - José Manuel Rodrigues (CDS).
"Temos uma fantochada de democracia portuguesa" - Jaime Ramos (PSD).
"O BE só votará favoravelmente um projecto destes (bandeira), quando se tocar o Hino Nacional nas sessões solenes das câmaras" - Roberto Almada (BE).
"Esta casa não pode transformar o seu Presidente num paquete dos partidos para ir entregar queixas ao Ministério Público" - Victor Freitas (PS).
"Esta Assembleia, em vez de discutir coisas sérias, dedica-se a debater coisas de escuteiros, bandeiras e lencinhos" - José Manuel Coelho (PND).
"Uma aluna disse-me, com lágrimas nos olhos, que ao pequeno almoço comia o arroz do dia anterior!" - André Escórcio (PS).
"Este Governo diz-se social, mas só se for no 'jetset'" - José Manuel Rodrigues (CDS).
"O terrorismo da palavra pode ser demolidor para a dignidade das pessoas" - Edgar Silva (PCP).
"Os regimes ditatoriais e proto-fascistas mostram a sua verdadeira cara na perseguição aos intelectuais" - José Manuel Coelho.
"É triste saber que o senhor deputado (J.M. Coelho) aplica a sua massa cinzenta para fazer fretes a alguns que não têm coragem de dar a cara" - Rafaela Fernandes (PSD).
1 comentário:
O que me preocupou mais foi o caso contado pelo André Escórcio.
Temos que casos como esse são cada vez mais frequentes, apesar da vergonha escondida.
O resto, são as fantochadas do costume. Não há maneira de se elevar o nível naquela casa.
Aborrece-me soberbamente é que quando alguém está a falar, estamos sempre a ouvir comentários de fundo. Mas o mal repete-se na Assembleia da República.
Falta o civismo que se deve levar de casa.
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