quinta-feira, 31 de julho de 2008

Segundo JMR: «CDS-PP obriga a maioria a governar»

«Um ano de actividade parlamentar do CDS-PP traduziu-se numa forte "pressão" sobre a maioria social-democrata, que acabou por dar frutos, trazendo para o debate político temas que afectam a vida dos madeirenses.

Esta é uma das principais conclusões do balanço que os dois deputados 'populares' apresentaram, ontem, um dia depois da última sessão plenária da primeira sessão legislativa da IX legislatura.


José Manuel Rodrigues garante que "se não fosse o CDS-PP", não teriam sido analisadas as dificuldades do comércio, indústria, agricultura, pescas e "a profunda crise económica e social da Região".


O CDS-PP também chama a si o mérito de ter obrigado à discussão da liberalização dos transportes: "Se não fosse o CDS-PP, as taxas aeroportuárias e portuárias já teriam aumentado, com claro prejuízo para as famílias e empresas".


Os democratas-cristãos garantem que se não fossem as suas propostas, não estaria na agenda política a redução de impostos na Região, os madeirenses não veriam reconhecido o seu direito à comparticipação de medicamentos nas farmácias do continente e não teria sido revista a Acção Social Escolar.


José Manuel Rodrigues lamenta que a maioria 'laranja' tenha rejeitado várias propostas, na área social, destinadas sobretudo aos idosos.Curiosamente, muitas dessas medidas "acabam por ser copiadas pelo Governo Regional", o que prova, como rfere o deputado, que o CDS-PP tem uma política social correcta.


Ao longo da sessão legislativa, os dois deputados do CDS-PP apresentaram dez projectos de decreto legislativo, seis projectos de resolução, nove pedidos de audição a membros do Governo, solicitaram uma comissão de inquérito sobre a auditoria à Câmara do Funchal e uma comissão eventual para o estudo do subsídio de insularidade.


Incidentes vão continuarJosé Manuel Rodrigues considera que o ano parlamentar fica marcado, de forma negativa, pelos "incidentes e casos, cada vez mais graves, que desprestigiam a Assembleia, pelas sucessivas revisões do Regimento e pela ausência sistemática do Governo no debate das grandes questões.No primeiro caso, acredita que os episódios menos dignificantes "vão continuar". As responsabilidades são repartidas, entre a maioria e a oposição, mas o líder do CDS-PP atribui a maior fatia ao PSD, que se comporta, não como um partido de poder, mas como "um partido de oposição à oposição".»


Fonte: DN-Madeira

1 comentário:

Anónimo disse...

os efeitos da petição online que juntou mil e tal assinaturas entregues da Quinta das Angústias já se fazem sentir. Vejam o título do DN de hoje!